Geral
17/10/2012 09:00:00
Prestes a iniciar tratamento de câncer, paciente aguarda conserto de equipamento
Em 2010, Adriana Rodrigues, hoje com 39 anos, descobriu que estava como câncer de mama.
CGNews/LD
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\n \n Em\n 2010, Adriana Rodrigues, hoje com 39 anos, descobriu que estava como câncer de\n mama. Depois de retirar o seio direito e enfrentar meses de quimioterapia e\n radioterapia, a vida voltou ao normal.\n \n Porém, 11 meses depois, em setembro do ano passado, ela\n foi surpreendida pelo diagnóstico que já temia ouvir. O câncer havia voltado, e\n agora era metástase nos ossos.\n \n Hoje\n pela manhã, sentada nas escadas do Hospital do Câncer, em Campo Grande, Adriana\n conversou com a equipe de reportagem do CGNews.\n \n A\n doméstica, pela segunda vez afastada do trabalho por causa da doença, enfrenta\n a doença pela segunda vez.\n \n A\n última sessão de quimioterapia foi feita na quarta-feira (10) da semana\n passada, após um ano de tratamento no Hospital do Câncer. Agora, a moradora de\n Camapuã, a 133 km da Capital, vai se submeter a sessões de radioterapia.\n \n Porém,\n o equipamento do hospital está quebrado há quase um mês e só deve voltar a\n operar na próxima semana, de acordo com a diretoria do hospital. nbsp;\n \n Já\n fui avisada que o equipamento está quebrado, mas me disseram que a peça já está\n no Brasil e na semana que vem deve voltar a funcionar. É minha grande\n expectativa. Hoje, ela foi até o hospital para uma avaliação e a previsão é de\n começar o tratamento na semana que vem, quando o hospital afirma que o\n equipamento estará de novo operando.\n \n Assim\n como Adriana, vários pacientes dependem do aparelho para tratar a\n doença.nbsp;Diferente da quimioterapia, que causa fortes efeitos colaterais, a\n radio é considerada bem melhor, como ressalta a paciente, ansiosa para\n começar o tratamento.\n \n Anbsp;radioterapia\n utiliza radiações ionizantes para atingir determinadas células, impedindo o\n aumento da doença ou causando a destruição da célula cancerígena. O processo\n não causa danos às células sadias e, além de ser invisível, é indolor.\n \n Ao\n lado da irmã, Maria Margarida, 40 anos, Adriana explicou que ainda vai ter que\n voltar para Camapuã e aguardar o início do tratamento.\n \n Houve\n uma confusão e eu achei que já fosse ficar na cidade para começar as sessões,\n mas hoje era só para fazer a avaliação com a médica, explicou, mostrando as\n bagagens.\n \n Na\n avaliação, segundo Adriana, a médica analisa quantas sessões serão necessárias\n para cada paciente, além de checar os exames de ressonância e cintilografia\n óssea, que possibilita saber onde o osso está danificado.\n \n A batalha: Eu descobri o câncer em maio de 2010,\n fiz a cirurgia, tirei o seio e comecei a quimio. Depois fiz a radioterapia, que\n é bem melhor, e acabei em novembro. Minha vida tinha voltado ao normal, tinha\n ficado tudo bem.\n \n Fortes dores nas pernas e na coluna, que não aliviavam\n com analgésico, levaram Adriana novamente ao oncologista. Adriana não teve como\n escapar da confirmação.\n \n O\n médico disse que o câncer tinha voltado, mas que agora era em todos os ossos.\n \n Casada\n e mãe de duas filhas, a doméstica deixa claro a importância da família no\n processo de cura. Minha família me ajuda demais. Eu nunca precisei de\n psiquiatra nbsp;ou de psicólogos. É só tenho Deus e minha família.\n \n \n \n \n
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