Geral
02/02/2013 08:41:39
Projeto que leva atenção especial a detentos dependentes químicos tem início na Capital
O Projeto Recomeçar, que tem como proposta ajudar detentos a superarem o vício em entorpecentes, já está em funcionamento no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira (CPAIG), unidade penal masculina de regime semiaberto da Capital.
Da redação/PCS
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\n O Projeto Recomeçar, que tem como proposta ajudar detentos a superarem o vício em entorpecentes, já está em funcionamento no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira (CPAIG), unidade penal masculina de regime semiaberto da Capital.
O trabalho conta com a participação de 20 reeducandos e se baseia nos "Doze Passos de Narcóticos Anônimos", consistindo também na atenção à família do dependente químico e encaminhamento para tratamento medicamentoso, quando houver necessidade.
Coordenado pelo Setor Psicossocial do CPAIG composto pelos psicólogos Joaquim Hellis Alves e Cleuza Balbino da Silva, e a assistente social Joíta Firmino Romcy de Moura o trabalho é orientado pela Divisão de Promoção Social da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). Ação idêntica já é desenvolvida há alguns meses no Instituto Penal de Campo Grande (pioneiro na iniciativa) e no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho (Segurança Máxima da Capital).
Os encontros acontecem todas as sextas-feiras, no período matutino, com uma média de duas horas de duração. Para o desenvolvimento do projeto, foi implantada na unidade prisional, com recursos da Central de Execução de Penas Alternativas (Cepa) e apoio do Conselho da Comunidade de Campo Grande, uma sala multidisciplinar com 100m² de área e equipada com aparelhos multimídia.
O Recomeçar conta com o apoio da Comunidade Terapêutica Antônio Pio da Silva (Comtaps), atuante no tratamento e recuperação de dependentes químicos e alcoólatras, e do Amor Exigente, esse agindo principalmente na atenção e orientação aos familiares.
De acordo com o coordenador do projeto no presídio, psicólogo Joaquim Hellis Alves, a primeira reunião (foto), realizada no último dia 23, com a presença de representantes do Comtaps, teve a participação de 40 reeducandos. Destes, 20 foram selecionados para participarem efetivamente. Para a seleção, fizemos o levantamento de todo o histórico de uso de entorpecentes por parte da pessoa, e tivemos como critério o interesse do custodiado, bem como as determinações judiciais, esclarece.
Mas caso haja necessidade, poderemos formar outro grupo para atender a uma maior demanda, completa. O coordenador ressalta que um dos desafios da realização do trabalho em uma unidade de regime semiaberto é a adequação de horários, tendo em vista que muitos internos saem para trabalhar ou estudar. Estamos buscando nos adaptar às necessidades de nossos assistidos, comenta.
Joaquim Hellisnbsp;frisa que, além dos encontros, também vai haver, nos casos necessários, encaminhamento de reeducandos para tratamentos medicamentosos nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD). O nosso foco é não usar medicação, mas nos casos de extremo comprometimento, e dos que, por conta da abstinência, estiverem tendo alguma reação, estaremos fazendo esse encaminhamento, explica.
Essencial no processo de recuperação de dependentes, a família do interno também será convocada para participar das reuniões e irá receber acompanhamento por parte do Grupo Amor Exigente, segundo o psicólogo. Essa é uma problemática que envolve não somente os internos; sem o apoio dos familiares fica muito difícil esse processo de recuperação, enfatiza. \n \n
O trabalho conta com a participação de 20 reeducandos e se baseia nos "Doze Passos de Narcóticos Anônimos", consistindo também na atenção à família do dependente químico e encaminhamento para tratamento medicamentoso, quando houver necessidade.
Coordenado pelo Setor Psicossocial do CPAIG composto pelos psicólogos Joaquim Hellis Alves e Cleuza Balbino da Silva, e a assistente social Joíta Firmino Romcy de Moura o trabalho é orientado pela Divisão de Promoção Social da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). Ação idêntica já é desenvolvida há alguns meses no Instituto Penal de Campo Grande (pioneiro na iniciativa) e no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho (Segurança Máxima da Capital).
Os encontros acontecem todas as sextas-feiras, no período matutino, com uma média de duas horas de duração. Para o desenvolvimento do projeto, foi implantada na unidade prisional, com recursos da Central de Execução de Penas Alternativas (Cepa) e apoio do Conselho da Comunidade de Campo Grande, uma sala multidisciplinar com 100m² de área e equipada com aparelhos multimídia.
O Recomeçar conta com o apoio da Comunidade Terapêutica Antônio Pio da Silva (Comtaps), atuante no tratamento e recuperação de dependentes químicos e alcoólatras, e do Amor Exigente, esse agindo principalmente na atenção e orientação aos familiares.
De acordo com o coordenador do projeto no presídio, psicólogo Joaquim Hellis Alves, a primeira reunião (foto), realizada no último dia 23, com a presença de representantes do Comtaps, teve a participação de 40 reeducandos. Destes, 20 foram selecionados para participarem efetivamente. Para a seleção, fizemos o levantamento de todo o histórico de uso de entorpecentes por parte da pessoa, e tivemos como critério o interesse do custodiado, bem como as determinações judiciais, esclarece.
Mas caso haja necessidade, poderemos formar outro grupo para atender a uma maior demanda, completa. O coordenador ressalta que um dos desafios da realização do trabalho em uma unidade de regime semiaberto é a adequação de horários, tendo em vista que muitos internos saem para trabalhar ou estudar. Estamos buscando nos adaptar às necessidades de nossos assistidos, comenta.
Joaquim Hellisnbsp;frisa que, além dos encontros, também vai haver, nos casos necessários, encaminhamento de reeducandos para tratamentos medicamentosos nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD). O nosso foco é não usar medicação, mas nos casos de extremo comprometimento, e dos que, por conta da abstinência, estiverem tendo alguma reação, estaremos fazendo esse encaminhamento, explica.
Essencial no processo de recuperação de dependentes, a família do interno também será convocada para participar das reuniões e irá receber acompanhamento por parte do Grupo Amor Exigente, segundo o psicólogo. Essa é uma problemática que envolve não somente os internos; sem o apoio dos familiares fica muito difícil esse processo de recuperação, enfatiza. \n \n
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