\n \n A situação do\n sistema carcerário, a segurança na região de fronteira e a formulação de\n políticas públicas para o setor serão tratadas em debate, no próximo dia 24, na\n sede da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS),\n em Campo Grande. O presidente da Comissão dos Advogados Criminalistas, Luiz\n Carlos Saldanha, explica que o encontro será uma oportunidade para discutir o\n impacto em longo prazo quanto a investimentos na construção de novos presídios,\n capacitação e contratação de novos servidores.
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\n Em Mato Grosso do Sul, cada detento custa em média R$ 1.300,00 aos cofres públicos,\n de acordo com dados divulgados pela Agência Estadual de Administração do\n Sistema Penitenciário (Agepen). “Hoje, são cerca de 4.800 presos aguardando\n sentença. E esse é um dos fatores que contribuem para a superlotação. Um outro\n problema é a falta de investimento. Exemplo disso é que estamos com mesmo espaço\n da década de 70”, comenta Saldanha.
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\n Enquanto a média de presos nacional é de 258 presos para cada 100 mil habitantes,\n em Mato Grosso do Sul o número chega a 500. Isso se deve ao fato do Estado ter\n fronteira seca com Paraguai e Bolívia, classificado então como rota de tráfico\n de drogas e armas para outras capitais do país. O presidente da OAB/MS, Júlio\n Cesar Souza Rodrigues, destaca que o objetivo
\n do encontro do dia 24 é ampliar as discussões a respeito da atual situação, que\n se mostra cada vez mais crítica. “Precisamos cobrar medidas mais sérias e\n políticas públicas mais comprometidas com a segurança do cidadão sul-mato-grossense”,\n afirma.
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\n O debate “Segurança Pública em Mato Grosso do Sul” será realizado a partir das\n 9h30, durante a Sessão do Conselho Estadual da OAB/MS, no Plenário da Ordem, em\n Campo Grande (MS), na Av. Mato Grosso, 4.700.\n \n \n \n \n