\n \n O Plenário do Senado rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição\n (PEC 37), que reduzia o número de suplentes de senador e proibia a eleição para\n suplente de cônjuge ou parente consanguíneo ou afim do titular do mandato, até\n o segundo grau ou por adoção. \n \n A proposta não alcançou o número mínimo de adesão, 49 votos, e só\n conseguiu aprovação de 46 senadores. Outros 17 foram contrários. O senador\n Delcídio do Amaral (PT) disse que votaria a favor da proposta, porém\n considerava a discussão “estéril”. \n \n Alguns suplentes puderam “legislar em causa própria”. O senador\n Eduardo Lopes (PRB-RJ), suplente de Marcelo Crivella, disse que nas ruas não\n viu nenhum manifestante pedindo o fim da suplência de senadores. Na avaliação\n dele, o candidato ao Senado precisa escolher suplentes com capacidade e\n afinidade. \n \n O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) manifestou apoio à PEC de Sarney,\n mas tentou convencer os senadores a dar preferência a proposta de sua autoria\n que prevê o voto direto para a eleição do suplente. Para Suplicy é inconcebível\n a Casa manter suplentes que não ganharam nenhum voto. \n \n \n \n \n