\n \n Levantamento\n feito pela consultoria Serasa Experian mostra que, de janeiro a dezembro do ano\n passado, ocorreram 2,14 milhões de tentativas de fraude por meio de violação de\n dados cadastrais, quando criminosos usaram a identidade das vítimas para dar\n golpes financeiros. Este número foi superior ao de 2011 (1,96 milhão de\n registros) e de 2010 (1,87 milhão).\n \n De\n acordo com a pesquisa, a cada 14,8 segundos um consumidor brasileiro é vítima\n de um criminoso que busca obter crédito com a certeza de não ter de pagar a\n conta ou com o objetivo de fechar um negócio com documentos falsos. De posse\n dos dados roubados, os golpistas agem, principalmente, na área de prestação de\n serviços.\n \n O\n Indicador Serasa Experian apontou que, em 2012, a maioria das ações ocorreu no\n setor de telefonia com 749.213 registros (35%). Depois vem o setor de serviços\n com 716.318 tentativas (33,4%). Nessa área os segmentos escolhidos pelos\n criminosos estão construtoras, imobiliárias, pacotes turísticos e de serviços\n em salões de beleza.\n \n Em\n terceiro lugar estão bancos e financeiras (cerca de 18%), varejo\n (aproximadamente 10%) e outros setores com 2%. Nos bancos, houve uma queda em\n comparação a 2011, quando a taxa de ocorrênciasnbsp;foi 26%. Na avaliação\n técnica da Serasa, a redução na área financeira se deve à retração na procura\n por crédito e ao aumento em telefonia e serviços de internet.\n \n Segundo\n a Serasa, os golpistas costumam adquirir telefone para ter um endereço e\n comprovar residência, por meio de correspondência, o que lhes permite abrir\n contas em bancos e ter acessonbsp;a talões de cheque, cartões de crédito e\n empréstimos.\n \n Entre\n as principais tentativas de fraudes estão a solicitação de cartão de crédito\n com falsa identidade, financiamento de produtos eletroeletrônicos, compra de\n celulares e de automóveis. Neste último caso, o criminoso pode fazer a “lavagem\n de dinheiro”. Para isso, conforme alerta a Serasa, paga as prestações em\n dinheiro e depois vende o veículo “esquentando”o dinheiro.\n \n Como\n medida de precaução, a Serasa recomenda alguns cuidados aos consumidores entre\n os quais:\n \n 1)\n Não fornecer seus dados pessoais para pessoas estranhas;\n \n 2)\n não fornecer informações pessoais ou número de documentos por telefone e ter\n mais cautela com promoções e pesquisas;\n \n 3)\n não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para\n protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios;\n \n 4)\n não informar números dos seus documentos quando preencher cupons para\n participar de sorteios ou promoções de lojas;\n \n 5)\n não fazer cadastros em sites\n que não sejam de confiança;\n \n 6)\n cuidado com sites\n que anunciam oferta de emprego ou promoções;\n \n 7)\n fique atento à dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do\n cadeado de segurança;\n \n 8)\n cuidado com dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se\n passar por você, usando informações pessoais, como, por exemplo, signo, modelo\n de carro, timepelo qual torce, nome do cachorro, etc;\n \n 9)\n manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter os\n seus dados pessoais roubados por arquivos espiões.\n \n A\n Serasa sugere que em caso de roubo, perda ou extravio de documentos, a vítima\n deve cadastrar a ocorrência, gratuitamente, na base de dados da Serasa\n Experian, como meio de informar o ocorrido para o mercado. Na sequência, o\n consumidor lesado deve fazer o boletim de ocorrências.\n \n \n \n \n