Os servidores da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul iniciaram \n greve para pedir aumento salarial. De acordo com o Sindjufe (Sindicato \n dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da \n União), cerca de metade das zonas eleitorais do Estado estão \n paralisadas.\n \n Em Campo Grande, as seis zonas eleitorais continuam funcionando \n normalmente, mas a expectativa é de que a adesão dos servidores aconteça\n até o fim da semana. No interior, são 22 zonas paralisadas.\n \n O movimento acontece na semana de registro das candidaturas das \n eleições, o que deve causar transtornos para o processo, que tem prazo \n para ser feito até a quinta-feira (5).\n \n “Deve inviabilizar o registro, mas é o único meio que temos para \n sensibilizar as autoridades”, diz o coordenador estadual do Sindjuse, \n Antônio Cesar Amaral Medina.\n \n Segundo ele, o movimento de paralisação é nacional e tem o objetivo \n de pressionar o governo federal para aprovação de projeto de lei que \n equipara o salário dos servidores do judiciário ao do executivo.\n \n Antônio afirma que a categoria não recebe aumento há 6 anos, o que \n agora equivale a reajuste de cerca de 30%. O salário inicial para \n técnicos é de cerca de R$ 3 mil e para analista judiciário é de R$ 6 \n mil.\n \n Hoje um grupo de servidores viaja para Brasília e nos dias 4 e 5 está\n previsto mobilização em frente aos cartórios eleitorais. São cerca de \n 800 servidores sindicalizados.\n \n \n