\n \n O Tribunal Superior do Trabalho (TST)\n não acatou o recurso da Sky contra a condenação para indenizar um empregado que\n tinha as idas ao banheiro limitadas por um supervisor. De acordo com o\n processo, o chefe utilizava uma bandeira para sinalizar o momento em que a ida\n aos banheiros estaria permitida. A empresa foi condenada a pagar R$ 10 mil por\n danos morais. \n \n A\n Quinta Turma do TST manteve a condenação do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª\n Região (SP) por considerar que a restrição ao banheiro ofende a honra, a\n dignidade e a intimidade do trabalhador. Na ação, o empregado afirmou que o\n supervisor do setor mantinha uma bandeira hasteada quando as idas estavam\n autorizadas e, se a mesma estivesse deitada, as idas estavam proibidas. \n \n A\n Sky recorreu afirmando que o empregado necessitar de permissão para ir ao\n banheiro durante o expediente não configuraria dano moral, porém o relator\n ministro Brito Pereira afirmou que a restrição ao banheiro resulta em\n tratamento degradante, cabendo ao empregador conceber rotina que não acarrete\n humilhação ao empregado. \n \n Procurada,\n a Sky afirmou em nota que jamais restringiu o uso de banheiros por seus\n empregados e que o Ministério Público concluiu que existe um ambiente de\n trabalho amistoso na empresa. \n \n \n \n \n