À frente da coordenação do Gaeco \n (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), o promotor\n de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira manda um aviso para quem é dado\n à pratica de desviar para o próprio bolso recursos públicos, dinheiro \n que deixa de ser investidos em saúde, educação e segurança: “o pessoal \n que abra o olho, porque vamos atrás”, garante o coordenador do Gaeco, \n que mantém em 2013 o foco no combate à corrupção.Com experiência \n em apurar improbidade administrativa, o Gaeco comandou investigações que\n derrubaram esquemas que envolviam fraudes em licitação, desvio de \n combustível, contratação de serviços nas prefeituras com notas frias, \n pagamento de diárias fantasmas em Câmaras Municipais. Casos como os que \n envolveram as prefeituras de Dourados, Aquidauana e a Câmara de Bonito, \n são emblemáticas e ilustram a maneira como age o Gaeco, braço do \n Ministério Público.Em entrevista ao Campo Grande News,\n Marcos Alex revela que estão em andamento três investigações sobre \n corrupção que envolvem agentes públicos. Servidores que adotam a pratica\n de criar “dificuldades para vender facilidades”. O coordenador do Gaeco\n fala também sobre as ações no combate ao crime organizado e ainda a \n respeito da PEC 37, Proposta de Emenda à Constituição, que já foi \n aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.Apresentada\n pelo deputado federal Lourival Mendes (PT do B/MA), a PEC pretende \n impedir o Ministério Público de investigar, passando a exclusividade \n para a Policia Federal e a Policia Civil. “Se passar do jeito que está, \n será um retrocesso, um absurdo”, diz o promotor sobre a PEC 37, chamada \n pelos críticos de a PEC da Impunidade.Com 12 anos de atuação como\n Promotor de Justiça, Marcos Alex iniciou a carreira na Comarca de \n Amambai, passou por Nova Andradina e, em 2010, promovido, veio para a \n capital integrar o Gaeco, órgão que passou a coordenar em junho do ano \n passado.\n \n \n