\n \n O\n diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO),\n José Graziano, disse hoje (25) que a agência precisa incluir a sociedade civil\n na luta contra a fome e a insegurança alimentar, e que o Brasil precisa\n cooperar com outros países, principalmente os africanos, no combate à fome.\n \n “A\n FAO tem que abrir as portas para a sociedade. Estamos tentando criar espaços de\n interlocução com a sociedade para quebrar o monopólio de interlocução com\n governos, de alguns governos específicos, como acontecia nos últimos anos”,\n disse Graziano em um evento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social\n do Rio Grande do Sul, que abriu a programação do Fórum Social Temático (FST).\n Esse foi o primeiro pronunciamento de Graziano no Brasil depois de assumir o\n comando da agência da ONU.\n \n Segundo\n Graziano, o orçamento anual da FAO, de cerca de US$ 1 bilhão, é pequeno diante\n do desafio de ajudar 1 bilhão de pessoas que passam fome no mundo, mas que o\n papel da agência é atuar como multiplicadora de iniciativas que reduzam a\n insegurança alimentar.\n \n \n \n