Geral
14/11/2012 07:27:52
Trabalhador negro tem 61% do rendimento do não negro
O resultado é que o rendimento médio por hora dos trabalhadores negros (R$ 6,28) representa apenas 61% do rendimento dos não negros (R$ 10,30).
IG/LD
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\n \n A\n uma semana do feriado paulistano do Dia da Consciência Negra, comemorado no\n próximo dia 20, pesquisa realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de\n Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos\n Socioeconômicos (Dieese), com base em dados referentes a 2011, mostra que os\n trabalhadores negros são maioria em setores como construção civil e serviços\n domésticos, que pagam menos, exigem menor qualificação profissional e têm\n relações trabalhistas mais precárias.\n \n Já\n em setores como serviços, indústria e comércio, os não negros predominam. O\n resultado é que o rendimento médio por hora dos trabalhadores negros (R$ 6,28)\n representa apenas 61% do rendimento dos não negros (R$ 10,30).\n \n Os\n números da Seade e do Dieese, divulgados nesta terça-feira, são da Pesquisa de\n Emprego e Desemprego (PED), retratam a situação do trabalho na região\n metropolitana de São Paulo e mostram que, apesar da redução das desigualdades\n ao longo das últimas décadas, ainda existem diferenças significativas nas\n condições de trabalho vivenciadas por negros (pretos e pardos) e não negros\n (brancos e amarelos).\n \n O\n estudo analisou cinco setores econômicos: serviços, indústria, comércio,\n construção civil e serviços domésticos. De acordo com o levantamento, 8,4% dos\n trabalhadores negros estão na construção civil, enquanto a parcela de não\n negros empregados neste setor é de 4,9%. Serviços domésticos empregam 10,1% dos\n negros, ante 5,4% de não negros.\n \n No\n setor de serviços está a maior parcela de trabalhadores não negros (54,6%),\n enquanto a dos negros chega a 48,8%. Na indústria, estão empregados 18,4% dos\n não negros e 17,2% de negros. No comércio, as vagas estão com 16,2% dos não\n negros e 15% de negros.\n \n Em\n 2011, na Grande São Paulo, os negros representavam cerca de 34% tanto da\n População em Idade Ativa (PIA) quanto da População Economicamente Ativa (PEA).\n \n \n \n \n
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