Os\n trabalhadores da Seara se reúnem amanhã em assembleia geral a partir \n das 9 horas na Câmara Municipal. Eles vão definir a pauta de reajuste \n salarial e reivindicações que pretendem levar para mesa de negociação \n com a empresa durante o processo convenção coletiva de trabalho.nbsp; \n Entre as solicitações que o Sindaves (Sindicato dos Trabalhadores das\n Indústrias de Carne e Alimentação de Sidrolândia) vai submeter para \n deliberação da categoria, está um reajuste salarial de até 27,51% que \n elevaria de R$ 745,00 para R$ 950,00 o piso salarial a partir de \n transcorrido os 90 dias de experiência.\n Já para recém-contratados, vai ser pleiteado um salário de R$ 850,00,\n o que corresponde a uma correção de 21,42% sobre o valor ganho \n atualmente, R$ 700,00. Também está na pauta de reivindicação reduzir de \n 44 para 40 horas a jornada semanal de trabalho; diminuir de 3% para 1% \n sobre o salário base, o desconto aplicado pela empresa para custear o \n transporte dos funcionários.\n Em relação a cesta básica, o Sindaves quer aumentar de R$ 87,00 para \n R$ 150,00 (um incremento de 87%) o valor dos produtos oferecidos aos \n trabalhadores. Será proposta como alternativa a adoção de um cartão de \n compras no valor de R$ 200,00, que os funcionários poderiam usar em \n supermercados credenciados.\n Este valor maior do cartão se justificaria por causa da diferença de \n preços.nbsp; Comprando de forma isolada o trabalhador vai pagar bem mais \n caro pelos produtos já que não tem o mesmo poder de negociação da \n empresa porque a Seara compra as cestas básicas por atacado.\n A assembleia deste domingo será prestigiada pelo presidente da \n Federação dos Trabalhadores em Alimentação no Estado, Vilson Gonçalves; \n presidente estadual da CUT, Genilson Duarte; além de presidentes dos \n sindicatos dos municípios de Forquilinha (SC) e Carambeí (PR), \n municípios que também sediam unidades da Seara.\n Uma das bandeiras do Sindaves é aproximar os salários dos \n trabalhadores da Seara de Sidrolândia com os pagos pelos seus colegas de\n empresa em Santa Catarina e no Paraná. O menor salário pago ao \n trabalhador sidrolandense é 28,57% menor que o do seu colega residente \n no sul do País na mesma situação: lá o piso salarial é de R$ 900,00, \n enquanto aqui é de R$ 700,00.nbsp; Passado os 90 dias de experiência, o \n vencimento aqui passa para R$ 745,00, lá vai a R$ 950,00.\t \t \t \t \n \n \n