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O publicitário Duda Mendonça fechou acordo de delação premiada nesta quarta-feira. Ele foi marqueteiro da campanha presidencial do PT em 2002, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência.
O depoimento prestado por ele foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que indica que ele citou políticos com foro privilegiado. As informações foram reveladas na noite desta quarta-feira pelo Jornal das 10, da Globo News.
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, deverá decidir se homologa ou não a delação. As declarações do marqueteiro integrarão a investigação da PF que apura irregularidades em relação às gráficas que prestaram serviço à chapa Dilma-Temer durante a campanha eleitoral de 2014, destaca o jornal.
Duda é mais um marqueteiro do PT a assinar delação. João Santana e Mônica Moura já fizeram delação na Lava Jato e serão ouvidos como testemunhas no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na cassação da chapa Dilma-Temer. A delação do publicitário é diferente das demais já fechadas – Duda fechou acordo exclusivamente com a PF para ser usada em diversas frentes de investigação.
O marqueteiro já havia admitido, em 2005, na CPI dos Correios, que havia recebido dinheiro de caixa 2 durante a campanha, mas foi absolvido no processo do Mensalão. Os advogados de Duda informaram ao jornal que não iriam se pronunciar sobre o caso.