\n \n Mais um núcleo responsável pela coleta, transporte e distribuição\n à indústria do leite, no Rio Grande do Sul, está na mira dos promotores de\n Justiça daquele estado. Segundo o Ministério Público Estadual, uma nova\n denúncia de adulteração de leite será apresentada à Justiça, na semana que vem.\n A descoberta faz parte da Operação Leite Compen$ado, deflagrada no último dia\n 8, por meio de parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e\n Abastecimento (Mapa). \n \n Na sexta-feira (17), 12 pessoas foram denunciadas pela fraude\n descoberta no núcleo de Ibirubá, um dos três sob suspeita. Se a Justiça\n Estadual acatar a denúncia, cada uma delas deverá responder por crimes de\n formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e adulteração de produto alimentício\n cuja composição pode provocar danos à saúde ou ter o seu valor nutritivo\n diminuído. \n \n Os nomes divulgados pelo MP são : João Cristiano Pranke Marx,\n Angelica Caponi Marx, João Irio Marx, Alexandre Caponi, Daniel Riet Villanova,\n Paulo Cesar Chiesa, Arcidio Cavalli, Rosilei Geller, Natalia Junges, Cleomar\n Canal, Egon Bender e Senald Wachter. \n \n Por meio de nota, o promotor de Justiça Mauro Rockenbach esclarece\n que ao leite cru eram adicionados água, ureia e formol. Na semana passada, a\n Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou que o formol é\n considerado cancerígeno. \n \n De acordo com as investigações do MP-RS, a água utilizada era\n retirada de um poço artesiano e análises feitas indicaram que o produto estava\n contaminado por coliformes fecais. Essas adulterações vinham ocorrendo desde\n dezembro do ano passado até maio deste ano. \n \n \n \n \n