VERSÃO DE IMPRESSÃO
Brasil
20/03/2013 09:00:00
PR: médica acusada de apressar mortes em UTI é solta por juiz
Além de Virgínia, outros sete profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e fisioterapeuta) foram denunciados por envolvimento no caso

Terra/AB

\n \n O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri\n de Curitiba (PR), Daniel Surdi de Avelar, determinou, na tarde desta quarta-feira,\n a liberdade da médica Virgínia Helena Soares de Souza, chefe da UTI Geral do\n Hospital Evangélico, acusada de oito homicídios duplamente qualificados.\n Virgínia ficou presa por 30 dias, desde 19 de fevereiro, acusada de chefiar um\n esquema que antecipava óbitos na UTI Geral do Hospital para abrir vagas na\n unidade. \n \n O advogado criminalista Elias Mattar\n Assad, que defende a médica, declarou que "não é a primeira vez que a\n ignorância aprisiona a ciência, nem será a última que a ciência libertará a\n ciência. O problema é que tanto uma como a outra, não tem limites e a sociedade\n terá que novamente renascer de si".\n \n Com a liberdade da médica, seu defensor\n declarou que irá mobilizar os meios científicos e promover todas as medidas\n previstas em lei junto ao Poder Judiciário, inclusive para o trancamento da\n ação penal por carência de justa causa. A defesa da médica já está na ala\n feminina especial do Centro de Triagem 1, aguardando o cumprimento da ordem de\n soltura. \n \n Além de Virgínia, outros sete profissionais de\n saúde (médicos, enfermeiros e fisioterapeuta) foram denunciados por\n envolvimento no caso. Os médicos Anderson de Freitas, Edison Anselmo da Silva\n Junior e Maria Israela Cortez Boccato e a enfermeira Laís da Rosa Groff, que\n também estavam presos, foram soltos na última sexta-feira.\n \n \n \n \n