Subiu para 29.570 o número de pessoas afetadas em Rondônia pela cheia\n do Rio Madeira. A principal região prejudicada é Porto Velho e seus \n distritos em que 3.736 famílias tiveram que deixar suas casas, segundo o\n Corpo de Bombeiros.
O governo estadual informou que o número de pessoas\n desalojadas e desabrigadas aumentou, pois muitas famílias ribeirinhas \n que resistiam a sair de casa acabaram tendo que ir para abrigos públicos\n nas cidades. O\n nível do rio em Porto Velho está hoje (7) em 19,54 metros, de acordo \n com medição da Agência Nacional de Águas, mas chegou a alcançar 19,70 \n metros, a máxima histórica. Esta semana, 200 famílias que estão \n em escolas públicas em Porto Velho deverão ser levadas para barracas \n montadas no Parque de Exposições da capital. De acordo com o governo do \n estado, a iniciativa se justifica pela necessidade de liberar as escolas\n para iniciar o ano letivo. Na quinta-feira (3), o governador \n Confúcio Moura decretou estado de calamidade pública em Rondônia para \n facilitar o atendimento às vítimas da enchente. Assim, todos os órgãos \n estaduais estão autorizados a colaborar com a Coordenadoria Estadual de \n Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre. O decreto estadual \n também autoriza as equipes a entrar nas casas para prestar socorro ou \n determinar a evacuação, sob pena de serem responsabilizadas no caso de \n omissão. No dia 17 de março, a Secretaria Nacional de Proteção e \n Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, reconheceu o estado \n de calamidade pública em Porto Velho.