\n \n Começa\n nesta segunda-feira, no Fórum Criminal de Guarulhos (Grande São Paulo), o júri\n popular do advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza, 43\n anos, acusado de ter matado a ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, 28\n anos, no dia 23 de maio de 2010. O caso chocou o País, pois a vítima\n desapareceu naquele dia após deixar a casa dos avós, em Guarulhos, e foi\n encontrada morta 19 dias depois, em 11 de junho, em uma represa no município de\n Nazaré Paulista (interior do Estado).nbsp;\n \n O\n julgamento de Mizael será transmitido ao vivo pela TV e pelo rádio, em uma iniciativa\n inédita do Tribunal de Justiça paulista. Este é o terceiro julgamento de um\n caso de grande repercussão e comoção popular em menos de um mês: na última\n sexta-feira (8), o goleiro Bruno Fernandes de Souza foi condenado a 22 anos de\n prisão pela morte de Eliza Samudio; já no dia 22 de fevereiro, o publicitário\n Gil Rugai pegou 33 anos de prisão pela morte do pai, o empresário Luiz Carlos\n Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño.\n \n De\n acordo com a promotoria, Mizael e Mércia namoraram durante quatro anos, mas o\n réu não se conformava com o fim do relacionamento amoroso e a matou por\n vingança e ciúmes. Ele, que ficou foragido por mais de um ano, se entregou em\n fevereiro de 2012, mas sempre negou a acusação e chegou a afirmar que a tratava\n como "uma rainha".nbsp;A defesa sustenta que as provas contra ele\n são falhas e a Polícia Civil não seguiu outras linhas de investigação, e\n tentará comprovar sua inocência. Durante o período em que ficou preso, o réu\n escreveu um livro, de 56 páginas, em que se defende das acusações e diz ter\n sido vítima de perseguição da Promotoria e da imprensa: intitulado "Mizael\n Bispo de Souza – Na Cova dos Leões".\n \n nbsp;\n \n \n \n \n