Correio do Estado/LD
Bebê de oito meses morreu depois de ser atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Três Lagoas. A família alega que houve negligência por parte da médica que atendeu a vítima, pois não foi pedido nenhum exame e ela receitou medicamento apenas “apalpando o pulso e a região da barriga” do paciente, conforme os avós. As informações são da Rádio Caçula.
As causas da morte, segundo atestado de óbito, são choque hipotérmico, devido à desidratação, vômito e diarreia.
Caso
Por volta das 8h de sexta-feira (24), os avós da criança a levaram até a unidade de saúde, onde aguardaram cerca de 40 minutos e foram atendidos. O bebê foi atendido por uma médica, que o examinou apenas apalpando seu pulso e a região da barriga e sem solicitar nenhum exame adicional alegou que era virose, receitou os medicamento Florance DSN 17938 e Bromoprida GTS e liberou o bebê garantindo que iria melhorar.
A medicação foi ministrada e no inicio da noite, por volta das 20h, segundo relatos da avó da criança a mãe presenciou o bebê tendo uma crise e imediatamente acionou a equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
“Acho que está morta”
A frase foi dita pela mãe com a criança nos braços na chegada do Samu. A equipe não desistiu do caso e tentou reanimar a criança que foi conduzida para o Hospital Auxiliadora onde foi submetido a novas tentativas de ressuscitamento, porém sem êxito.
Os avós alegaram que após a medicação passada pela médica na manhã daquele dia a criança piorou.
Agravante
O bebê que nasceu de seis meses estava internado no hospital de Campo Grande e recebeu alta recentemente, retornando assim para a cidade de Três Lagoas.
A família informou este fato à médica, que ignorou as informações e seguiu com o atendimento básico.