Assessoria/AB
O trabalho da CCR MSVia ao longo dos 845,2 quilômetros da BR-163/MS vem trazendo gradualmente vários benefícios aos usuários. O maior deles é a presença na rodovia, com atuação rápida e eficaz. Uma prova desse desempenho são os números do Serviço de Atendimento ao Usuário – SAU. Em dois meses de atuação na BR-163/MS, entre outubro e novembro de 2014, o SAU já atendeu a 16.454 ocorrências, o que corresponde a uma média de 270 atendimentos diários.
O número de atendimento a panes foi o líder de ocorrências nesses primeiros dois meses de atuação. As equipes da CCR MSVia atuaram em apoio aos motoristas em 4.885 casos panes dos veículos. Esse tipo de ocorrência representou 30% do total dos eventos. Fora 3.007 casos de panes mecânicas, 723 casos de pneu furado, 437 panes secas, 299 panes elétricas, 229 casos de superaquecimento de motor e 135 registros de bateria descarregada.
“É por conta disso que insistimos com os motoristas, para que façam revisões periódicas em seus veículos, agindo preventivamente”, ressalta o Gestor de Interação com o Cliente da CCR MSVia, Keller Rodrigues. “Veículos que circulam em más condições de conservação representam risco dobrado para seus próprios ocupantes e para os demais usuários”.
Objetos na pista, outro problema
Também foi grande o número de ocorrências envolvendo objetos retirados da pista: 4.550 casos. Muitos deles caem dos veículos ou são lançados por motoristas e passageiros ao longo da viagem.
“Estamos atentos e atuando rapidamente para retirada de objetos na pista, pois representam potencial risco de acidentes, mas essa realidade tem que mudar; os usuários precisam se conscientizar que esse mau comportamento é perigoso e põe em risco as vidas dos demais motoristas e passageiros”, diz Keller Rodrigues.
De acordo com o Gestor da CCR MSVia, as equipes fazem o recolhimento de dezenas de objetos na pista por dia, reduzindo assim o risco de potenciais acidentes na via. “Porém, ainda é preciso conscientizar os usuários de que o lançamento de resíduos na rodovia é um perigo, representando risco de acidentes e prejuízo para o Meio Ambiente”.
Acidentes
O levantamento da CCR MSVia registrou 312 acidentes entre outubro e novembro, com 143 feridos e 10 mortos. De acordo com a empresa, a expectativa é de que o número de vítimas diminua gradualmente conforme as obras de melhoramento das pistas evoluam aliadas à abrangência das ações educativas.
“Nosso Programa de Redução de Acidentes está em pleno funcionamento e estamos trabalhando com a expectativa de reduzir em 40% o número de mortos em até cinco anos de concessão”, enfatiza Keller Rodrigues.
Serviço de Atendimento ao Usuário
Criado exclusivamente para atender aos motoristas, passageiros e pedestres que transitam pela BR-163/MS, o SAU envolve cerca de 500 colaboradores, dos quais, 259 profissionais especializados na área de APH-Atendimento Pré-Hospitalar (entre eles 35 médicos em plantões 24 horas).
As equipes trabalham distribuídas por 17 Bases Operacionais localizadas, em média, a cada 50 quilômetros da rodovia, e operam em regime de turnos para dar assistência 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Essas equipes contam com uma frota composta por 12 ambulâncias-resgate, 05 unidades móveis de terapia intensiva, 04 VIRs (Viaturas Médicas de Intervenção Rápida), 08 guinchos pesados, 17 guinchos leves, 19 inspeções de tráfego e 11 caminhões de serviço, entre outros.
Os recursos podem ser acionados pelo Disque CCR MSVia, que atende gratuitamente pelo telefone 0800 684 0163.
A BR-163/MS
Com 845,2 quilômetros de extensão, a BR-163/MS atravessa 20 municípios, entre eles a Capital, Campo Grande, ligando o Estado de Norte a Sul. A expectativa é que mais de 1,3 milhão de habitantes sejam beneficiados pela rodovia, que possui relevante papel na logística de transporte da agroindústria, comércio e turismo. A transferência da BR-163/MS à CCR MSVia está gerando cerca de 4 mil empregos, sendo cerca de 90% deles para trabalhadores residentes no Estado. Os outros 10% são profissionais que vêm de outros Estados para se instalar em Mato Grosso do Sul.
Nos cinco primeiros anos de concessão estão previstos investimentos de R$ 3,4 bilhões para a realização de obras que contemplem a duplicação completa da rodovia, além de implantação e operação dos serviços de operação, entre outros.
A primeira fase da duplicação de cerca de 81 quilômetros e deverá ser executada em até 18 meses. Nesse intervalo de tempo, são realizados os Trabalhos Iniciais, que envolvem ações de correção de desníveis, reparos localizados e recomposição emergencial do pavimento, recomposição de faixas e placas de sinalização, reparos e recuperação de viadutos e pontes, limpeza e desobstrução de sistemas de drenagem, entre outros.