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Cidades
29/08/2016 17:19:00
Expulsão de militares deve ocorrer em até 40 dias

Correio do Estado/AB

A expulsão dos militares do Exército, presos transportando três toneladas de maconha em veículo oficial, deve ocorrer em 40 dias, assim que os inquéritos militar e civil sobre o caso forem concluídos.

Os militares sul-mato-grossenses, Higor Abdala Costa Attene, Maykon Coutinho Coelho e Simão Raul estão presos no 2º Batalhão de Polícia do Exército (2º BPE), em Osasco-SP. Assim que os procedimentos administrativos terminarem naquela cidade, os cabos serão transferidos para Campo Grande, onde devem prestar novo depoimento.

Antes de proferida a sentença, os envolvidos ficam em celas militares. Logo depois da expulsão, eles são levados para presídios comuns.

Em nota, o Exército informou que os fatos estão sendo apurados tanto no âmbito civil quanto militar e que “todo o procedimento está sendo acompanhado pelo Ministério Público Militar”. Eles reforçaram ainda que a Força “não admite condutas que afrontem seus valores e princípios”.

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Policiais faziam campana em estacionamento de empresa desativada na rodovia SP-101, entre Campinas e Monte Mor, quando foram surpreendidos pela saída de caminhão militar em alta velocidade. A investigação, de três meses, monitorava o tráfico de drogas na região de Campinas.

Houve troca de tiros, por volta da 1h40, antes de Higor Abdala Costa Attene e Maykon Coutinho Coelho se entregarem confessando transporte de maconha proveniente de Campo Grande. Já Simão Raul foi localizado ferido na paulista Cordeirópolis, de onde seguiu para a Santa Casa de Limeira e depois São Paulo.

Os cabos se utilizaram de pistola calibre 380, com numeração raspada, para atingir os policiais. Outros dois homens, responsáveis por buscar a droga, foram presos tentando fugir em uma Fiorino. Uma van também foi apreendida e a polícia ainda busca outros dois homens envolvidos no caso.