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Cidades
26/07/2013 09:00:00
Mais Médicos: 45% dos inscritos têm registros inválidos em CRMs
Das 18.450 inscrições registradas pelo Programa Mais Médicos, 8.307 apresentaram números inválidos de registros em conselhos regionais de medicina, o equivalente a mais de 45% do total.

Agência Brasil/AB

\n \n Das\n 18.450 inscrições registradas pelo Programa Mais Médicos, 8.307 apresentaram\n números inválidos de registros em conselhos regionais de medicina, o\n equivalente a mais de 45% do total.\n \n Perguntado\n se o dado está relacionado à suspeita de sabotagem ao programa, organizada por\n meio das redes sociais, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que entre\n as inconsistências pode haver casos de erros de digitação e inscrição de\n profissionais recém-formados, que ainda não têm o registro atualizado nos\n conselhos regionais de Medicina (CRMs) e podem corrigir os dados até domingo\n (28).\n \n Os\n médicos brasileiros tem até a meia-noite de domingo (28) para finalizar o\n cadastro, corrigir dados e concluir a entrega dos documentos. Os estrangeiros\n terão até 8 de agosto para entregar os documentos.\n \n "O\n Ministério da Saúde criou filtros para impedir que uma pessoa que não queira\n atender a população na perifeira e municípios do interior possa atrasar a\n chegada de médicos para essa população. Esse filtro identificou que tem 8 mil CRMs\n inconsistentes, e eles têm até o dia 28 para corrigir e confirmar os dados. Têm\n médicos que o CRM foi emitido esta semana. Esse filtro é para proteger o médico\n que quer ir trabalhar na periferia das grandes cidades e no interior, para que\n não tenha a vaga ocupada por outro que não queira de fato trabalhar nessa\n região, e sobretudo proteger a população que está esperando esse médico o mais\n rápido possível", disse Padilha.\n \n "Temos\n que esperar até domingo para ver que médicos realmente têm interesse em atender. Temos que\n ver também outros vínculos dos profissionais com hospitais e ver quais\n realmente querem atender nas periferias e interior do país", acrescentou.\n \n Após\n receber denúncias de que grupos estariam se mobilizando nas redes sociais para\n inviabilizar o programa, o ministro pediu que a Polícia Federal (PF)\n acompanhasse o processo de inscrições. O ministério também alterou regras do\n programa e passou a exigir que os candidatos apresentem documento em que\n declarem que vão deixar vaga de residência médica ou do Programa de Valorização\n da Atenção Básica (Provab) para atuar no Mais Médicos. A declaração deve ser\n apresentada no ato da inscrição.\n \n Dos\n inscritos, há 1.270 que são médicos residentes que terão de formalizar o\n desligamento de programas de especialização para homologar a participação no\n Mais Médicos.\n \n "A\n PF vai acompanhar todo o processo, a finalização da inscrição, a finalização da\n escolha de municípios para ter evidências do que de fato está acontecendo ou\n não", informou o ministro.\n \n \n \n \n