Mato\n Grosso do Sul sabe qual é seu deficit habitacional e que não poderá \n zerá-lo, mas já sabe quantas casas populares deverá construir até 2025. \n Estes são alguns dos pontos sinalizados no Plano Estadual de Habitação, \n apresentado hoje pelo governo do Estado.\n Para zerar o deficit, segundo a coordenadora do projeto, Maria Teresa \n Palerma, seria necessário erguer 242 mil moradias até 2025, a um custo \n total de R$ 6,2 bilhões. No entanto, os projetos já aprovados pela \n Superintendência Estadual de Habitação asseguram a construção de 194 mil\n unidades neste período, totalizando investimentos de R$ 4,8 bilhões.\n O Plano Estadual de Habitação é resultado de estudos feitos ao longo de \n quatro anos, explica a coordenadora. O secretário estadual de Habitação,\n Carlos Marun, analisa que o Estado não tem como zerar o deficit \n habitacional, principalmente em função do crescimento econômico, que \n traz a reboque o aumento da população e a natural necessidade de mais \n moradias.\n Também consta no Plano Estadual de Habitação informações sobre regiões \n prioritárias neste setor, como favelas e comunidades que vivem em áreas \n de risco. Marun cita Dourados como uma localidade preocupante, onde o \n sistema por sorteio impede que sejam traçadas prioridades.\n Sem detalhar números, Maria Teresa Palerma destacou que a meta prevista \n para o período de 2012 a 2015, por exemplo, de construir 60 mil unidades\n habitacionais, está perto de ser atingida. Ainda segundo ela, o volume \n de recursos direcionado à habitação tem aumentado em quantidade superior\n a 1%, mínimo estabelecido pela legislação.