Correio do Estado/LD
Agosto, em alusão a cor verde, é mês de conscientização e prevenção à leishmaniose.
A campanha Agosto Verde alerta sobre os cuidados, transmissão e consequências da doença para saúde de animais e humanos.
A leishmaniose é uma zoonose, doença infecciosa causada pelo protozoário do gênero leishmania e da família Trypanosomatidae.
Existem dois tipos de leishmaniose: canina e humana. A doença não tem cura. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue.
A transmissão ocorre pela picada de uma mosquinha, conhecida popularmente como “mosquito-palha” ou flebotomíneos. O inseto que mede de dois a três milímetros.
A médica veterinária, Daniele Salomão, afirmou ao Correio do Estado que o cão é o principal reservatório na área urbana para leishmaniose.
"O ciclo da leishmaniose é: a mosquinha pica um animal infectado, se infecta com o protozoário, leishmaniose, vai lá é pica outro animal e transfere o protozoário", explicou.
O Correio do Estado procurou o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para coleta de números de animais infectados com a doença, mas até a publicação desta reportagem, não foi respondido.
Sintomas em animais
Segundo a veterinária, os sintomas da leishmaniose em animais são:
Lesões cutâneas: feridas em volta dos lábios, orelhas, fucinho
Aumento excessivo das unhas
Secreção ocular
Emagrecimento
Baixa imunidade, que pode resultar em infecções secundárias
Sangramento do nariz
Vômito
Diarreia
Transtornos no sistema renal, hepático e neurológico
Sintomas em humanos
Os sintomas da leishmaniose em humanos são:
Febre constante
Aumento do baço e fígado
Indisposição
Prevenção
As formas de prevenir a leishmaniose são:
Usar repelentes em animais e humanos
Adquirir coleira inseticida contra leishmaniose para animais
Vacinar animail
Limpar terrenos
Evitar exposição de matéria orgânica
Evitar acúmulo de folhas
Evitar acúmulo de lixo