Ciência e Saúde
20/01/2012 12:00:55
Mais de 200 mil atendimentos de saúde foram prestados aos encarcerados de MS em 2011
A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen) divulgou um balanço dos atendimentos na área de saúde nas unidades penais da Capital e do Interior.
Da redação/AQ
A Agência Estadual de\n Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen) \n divulgou um balanço dos atendimentos na área de saúde nas unidades \n penais da Capital e do Interior. Mais de 204 mil procedimentos entre \n atendimento médico-odontológico e acompanhamento de auxiliares e \n técnicas de enfermagem foram realizados em 2011.nbsp;nbsp;De acordo com o levantamento, em um universo de 10 mil detentos em todo\n o Estado, o maior número de atendimentos foi realizado por clínicos \n gerais, com 14.991 consultas. Os psiquiatras realizaram cerca de 300 \n consultas, seguidas de atendimentos por neurologistas (59), \n cardiologistas (121), ortopedistas (325), oftalmologistas (146) e \n ginecologistas/urologistas (1.408). Na lista ainda estão 10.324 \n atendimentos odontológicos, 6.550 atendimentos psicológicos e 6.275 \n encaminhamentos para atendimento com assistentes sociais. nbsp;Para completar as especificações das assistências, de janeiro a \n dezembro do ano passado, 148.429 atendimentos resultaram \n nonbsp;encaminhamento para acompanhamento de enfermagem. Os atendimentos \n básicos de saúde para o encarceradonbsp;sãonbsp;realizados primeiramente dentro \n das unidades prisionais. Se houver necessidade eles são encaminhados a \n um posto de saúde ou hospital que atenda pelo Sistema Único de Saúde \n (SUS) para atendimentos das especialidades médicas e exames mais \n detalhados, explica a chefe da divisão de saúde da Agepen, Maria de \n Lourdes Delgado Alves.nbsp;
No balanço divulgado \n pela Agepen, os atendimentos realizados nos hospitais superaram 1,2 mil.\n Para as unidades de saúde foram encaminhados 1.915 encarcerados e 271 \n internações foram feitas no período de janeiro a dezembro de 2011. nbsp;Equipes\n de saúde realizam atendimento básico em 42 unidades prisionais \n espalhadas pelo Estado, apenas duas de regime semiaberto, em Paranaíba e\n Corumbá, não possuem equipes de pronto atendimento. Por se tratarem de\n unidades em que os encarcerados não passam o dia presos, se houver \n algum problema de saúde com o detento, no período de detenção, eles são \n encaminhados a um hospital ou posto médico imediatamente, relata Maria \n de Lourdes. nbsp;Nos presídios as equipes trabalham, principalmente, com a prevenção e \n acompanhamento de diabéticos, hipertensos, programas de tratamento e \n prevenção à tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis, entre \n outras. Em 2011 foram realizados 15.713 exames complementares nos \n detentos do Estado.
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Plano Operativo Estadual nbsp;As ações de saúde nos presídios fazem parte do Plano Operativo Estadual\n (POE) que estabelece as metas gerais e específicas no Estado e \n operacionaliza o sistema de atenção à saúde da população prisional, a \n partir da qualificação de MS ao Plano Nacional de Saúde no Sistema \n Penitenciário. nbsp;Segundo\n Maria de Lourdes Delgado Alves, cerca de R$ 800 mil foram investidos \n pelo Estado de Mato Grosso do Sul para manutenção de equipes atuando nos\n estabelecimentos penais no último ano. Os convênios com os municípios \n também permitem que as ações sejam conjuntas. Atualmente 17 unidades \n penais têm ações compactuadas, que são as somas dos recursos para \n atendimento direto na saúde do indivíduo encarcerado, comentou a chefe \n da divisão de saúde da Agepen.nbsp;Doenças Crônicasnbsp;As ações também estão direcionadas ao atendimento e diagnóstico de \n doentes crônicos existentes nos presídios da Capital e do interior. \n Somente no ano passado, 38 casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis \n (DST) foram diagnosticados. O combate a hipertensão arterial permitiu a \n análise de 218 encarcerados, encaminhados para tratamento. Outros casos \n também foram detectados nos exames realizados neste período, onde 100 \n pessoas apresentaram algum tipo de doença de pele, 25 casos de HIV foram\n descobertos, além de casos de tuberculose (32), hepatite B (15), \n hepatite C (16) entre outros. Outro dado importante é que 54 \n encarceradas mulheres em período gestacional foram encaminhadas a \n maternidade para acompanhar o processo gestacional e dar a luz. nbsp;Mato Grosso do Sul é considerado um dos principais Estados no \n atendimento de saúde da população encarcerada. O nosso programa serve de\n modelo para diversos Estados, recebemos equipes de saúde do Tocantins, \n Cuiabá paranbsp;copiar nosso Plano Operativo Estadual, finalizou Maria de \n Lourdes.
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No balanço divulgado \n pela Agepen, os atendimentos realizados nos hospitais superaram 1,2 mil.\n Para as unidades de saúde foram encaminhados 1.915 encarcerados e 271 \n internações foram feitas no período de janeiro a dezembro de 2011. nbsp;Equipes\n de saúde realizam atendimento básico em 42 unidades prisionais \n espalhadas pelo Estado, apenas duas de regime semiaberto, em Paranaíba e\n Corumbá, não possuem equipes de pronto atendimento. Por se tratarem de\n unidades em que os encarcerados não passam o dia presos, se houver \n algum problema de saúde com o detento, no período de detenção, eles são \n encaminhados a um hospital ou posto médico imediatamente, relata Maria \n de Lourdes. nbsp;Nos presídios as equipes trabalham, principalmente, com a prevenção e \n acompanhamento de diabéticos, hipertensos, programas de tratamento e \n prevenção à tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis, entre \n outras. Em 2011 foram realizados 15.713 exames complementares nos \n detentos do Estado.
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Plano Operativo Estadual nbsp;As ações de saúde nos presídios fazem parte do Plano Operativo Estadual\n (POE) que estabelece as metas gerais e específicas no Estado e \n operacionaliza o sistema de atenção à saúde da população prisional, a \n partir da qualificação de MS ao Plano Nacional de Saúde no Sistema \n Penitenciário. nbsp;Segundo\n Maria de Lourdes Delgado Alves, cerca de R$ 800 mil foram investidos \n pelo Estado de Mato Grosso do Sul para manutenção de equipes atuando nos\n estabelecimentos penais no último ano. Os convênios com os municípios \n também permitem que as ações sejam conjuntas. Atualmente 17 unidades \n penais têm ações compactuadas, que são as somas dos recursos para \n atendimento direto na saúde do indivíduo encarcerado, comentou a chefe \n da divisão de saúde da Agepen.nbsp;Doenças Crônicasnbsp;As ações também estão direcionadas ao atendimento e diagnóstico de \n doentes crônicos existentes nos presídios da Capital e do interior. \n Somente no ano passado, 38 casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis \n (DST) foram diagnosticados. O combate a hipertensão arterial permitiu a \n análise de 218 encarcerados, encaminhados para tratamento. Outros casos \n também foram detectados nos exames realizados neste período, onde 100 \n pessoas apresentaram algum tipo de doença de pele, 25 casos de HIV foram\n descobertos, além de casos de tuberculose (32), hepatite B (15), \n hepatite C (16) entre outros. Outro dado importante é que 54 \n encarceradas mulheres em período gestacional foram encaminhadas a \n maternidade para acompanhar o processo gestacional e dar a luz. nbsp;Mato Grosso do Sul é considerado um dos principais Estados no \n atendimento de saúde da população encarcerada. O nosso programa serve de\n modelo para diversos Estados, recebemos equipes de saúde do Tocantins, \n Cuiabá paranbsp;copiar nosso Plano Operativo Estadual, finalizou Maria de \n Lourdes.
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