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Ciência e Saúde
18/07/2022 15:55:00
MS tem o pior resultado do Centro-Oeste no Índice de Transparência Internacional

Correio do Estado/LD

Mato Grosso do Sul ficou em 20º lugar entre os 27 avaliados pelo ranking do Índice de Transparência Internacional Brasil, que é publicado anualmente e avalia a governça pública. Com uma avaliação abaixo da média e a pior pontuação do Centro-Oeste, o estado foi considerado "regular".

O Governo, que fala muito sobre transparência e diz que a gestão do atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), que ocupa o cargo desde 2015, seria um exemplo disso, porém, segundo a pesquisa, o MS está abaixo da média do que são consideradas as normas que são consideradas essenciais para que haja a promoção da transparência e integridade, e, de acordo com a pesquisa, soma o total de 56,2 de pontos e fica abaixo da média entre as unidades da Federação.

O Estado fica no vermelho e tem o pior desempenho quando o assunto é Dados Abertos. Com a nota de 16,7, figura entre os piores em promoção de visualizações de dados mostrados de maneira fácil, que ajudem que os cidadãos entendam as informações e tenham acesso a dados detalhados sobre incentivos fiscais, obras públicas, notas fiscais eletrônicas, emendas parlamentares estaduais, concessões de crédito e financiamentos e registros públicos de empresas.

A segunda com a pontuação mais baixa foi a de Participação, onde foi atingido 42,9 pontos. A categoria tem por função medir o quando a administração pública está aberta à receber a sociedade e incluí-la na participação nas tomada de decisões e se há conselhos participativos.

Transparência Financeira e Orçamentária teve 53,1 pontos, e figurou como terceira pior das questões levantadas. No quesito, é avaliado se o Estado tem transparência na administração do dinheiro público e se os investimentos são devidamente empregados.

No Centro-Oeste o estado de Goiás pontuou com 83 pontos e ficou em 5º lugar e fica entre os estados considerados "ótimos" em desempenho de transparência. Distrito Federal (74,3) e Mato Grosso (65,9) figuram entre os "bons". Apenas Mato Grosso do Sul pontua abaixo da média e fica na zona amarela.

Segundo a Transparência Internacional o objetivo não é punir os governantes, mas sim dar instrumentos para que a sociedade seja mais ativa e cobre os representantes para que se tenha mais transparência na aplicação da verba pública.