\n \n O\n número de transplantes realizados no Brasil no primeiro semestre deste ano\n cresceu 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e junho\n de 2012, foram realizados 12.287 transplantes contra 10.905 nos primeiros seis\n meses de 2011.\n \n Entre\n os estados, o Acre contabilizou a maior alta (1.033%), seguido pelo Amazonas\n (217%), pelo Pará (104%), pelo Distrito Federal (76%) e por Pernambuco (74%).\n Em números absolutos, São Paulo realizou 4.754 transplantes, seguido por Minas\n Gerais, com 1.097, pelo Paraná, com 937, pelo Rio Grande do Sul, com 777, e por\n Pernambuco, com 767.\n \n O\n transplante de pulmão registrou o maior aumento (100%), seguido pelo de coração\n (29%), de medula óssea (17%), de rim (14%), de córnea (13%) e de fígado (13%).\n No caso específico do transplante de córnea, seis estados conseguiram zerar a\n fila de espera: Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito\n Federal e São Paulo.\n \n Dados\n do Ministério da Saúde indicam que o número de doadores de órgãos também\n aumentou, passando de 997 em 2011 para 1.217 em 2012 (22%).\n \n Atualmente,\n a maior fila de espera no país é para transplantes de rim – ao todo, 19 mil\n pessoas aguardam um órgão compatível. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre\n Padilha, o aumento de pacientes que necessitam de um novo rim tem relação\n direta com a prevalência de doenças como hipertensão e diabetes, que podem\n levar o órgão à falência.\n \n Para\n o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes, Heder Murari, o crescimento\n sustentado dos índices de transplantes realizados no país representa uma\n vitória do sistema público de saúde. “Esse é um dos programas do Sistema Único\n de Saúde (SUS) que realiza a equidade e a integralidade previstas na\n assistência”, disse.\n \n O\n ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que o crescimento no número de\n doadores está diretamente ligado ao sentimento de confiança em um sistema\n público de transplantes. “A combinação desses dois passos é fundamental para\n que a gente mantenha esse crescimento sustentado e é o que pode garantir a\n ampliação dos transplantes e a redução da fila de espera no país”, destacou.\n \n \n \n \n