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Ciência e Saúde
18/01/2012 11:40:00
Pesquisa do IBGE, indica que famílias gastam mais que o governo com saúde
Embora os gastos do governo com bens e serviços de saúde tenham aumentado entre 2007 e 2009, as famílias continuam contabilizando despesas mais elevadas nesse setor.

Agência Brasil/AQ

Embora os gastos do governo com bens e serviços de saúde tenham \n aumentado em ritmo mais intenso entre 2007 e 2009, as famílias continuam\n contabilizando despesas mais elevadas nesse setor.

Entre os dois anos, \n as famílias brasileiras responderam, em média, por mais da metade \n (56,3%) desses gastos, o que representou cerca de 4,8% do Produto \n Interno Bruto (PIB) em todo o período. Já os gastos da administração \n pública aumentaram sua participação no PIB de 3,5% para 3,8% entre os \n dois anos.\n \t Os dados fazem parte da pesquisa Conta Satélite de Saúde, divulgada \n hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O\n levantamento traz informações sobre a produção, o consumo e o comércio \n exterior de bens e serviços relacionados à saúde, além de dados \n relacionados ao trabalho e à renda nas atividades que geram esses \n produtos.\n \t De acordo com o estudo, as famílias gastaram, em 2009, R$ 157,1 \n bilhões em bens e serviços de saúde, enquanto a administração pública \n desembolsou R$ 123,6 bilhões com o mesmo setor. Já as instituições sem \n fins lucrativos a serviço das famílias gastaram R$ 2,9 bilhões (0,1% do \n PIB).\n \t Dessa forma, o consumo de bens e serviços de saúde naquele ano \n representou 8,8% do PIB total do país, alcançando R$ 283,6 bilhões.\n \t Em 2009, as principais despesas de consumo final das famílias foram \n com outros serviços relacionados com atenção à saúde, como consultas \n médicas e odontológicas, exames laboratoriais (36,3% do total) e com \n medicamentos para uso humano (35,8%).\n \t No caso da administração pública, 66,4% do total foi gasto com saúde\n pública. As despesas em unidades privadas contratadas pelo Sistema \n Único de Saúde (SUS) responderam por 10,8% e os medicamentos para \n distribuição gratuita representaram 5,1% dos gastos.\n \n \n