Correio do Estado/LD
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) já reserva metade das doses da vacina da Pfizer para aplicação da segunda dose, a cada lote de vacinas entregue. O mesmo ocorre com doses da AstraZeneca.
O objetivo é garantir vacinas, evitar que haja o mesmo atraso ocorrido com a segunda dose da Coronavac, concluir o esquema vacinal dos sul-mato-grossenses, diminuir o número de casos, óbitos e internações por Covid-19 e conter o avanço da pandemia.
Após atraso da segunda dose da Coronavac, A SES recomenda à todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul que reservem a segunda dose a cada primeira dose aplicada de vacinas contra a Covid-19.
De acordo com a SES, 128 mil pessoas foram prejudicadas no atraso da aplicação da dose de reforço da Coronavac em Mato Grosso do Sul.
O Ministério da Saúde determinou em 7 de maio que 50% doses da AstraZeneca fossem reservadas para primeira dose e 50% para segunda dose.
Anteriormente, havia sido solicitado que as doses da AstraZeneca enviadas aos Estados fossem destinadas à aplicação da primeira dose.
A partir de então, a segunda dose da AstraZeneca foi antecipada em cerca de um mês para sul-mato-grossenses.
Eficácia
Produzida pela farmacêutica americana Pfizer e pela empresa alemã BioNTech, o imunizante possui eficácia geral de 91% após aplicação da segunda dose, de acordo com as empresas.
Este imunizante possui 100% de eficácia em casos graves da doença, como morte e internações até seis meses após aplicação da segunda dose.
Estudo publicado pela revista científica The Lancet mostra que o imunizante da Pfizer possui 70% de proteção contra Covid-19 após aplicação da primeira dose.
A pesquisa foi realizada entre dezembro de 2020 e o início de fevereiro de 2021, com mais de 23 mil médicos e enfermeiras em 104 centros britânicos.
O intervalo de aplicação entres as doses deve ser de 21 dias, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Atualmente, a Pfizer é aplicada em pessoas com comorbidades e em gestantes na Capital sul-mato-grossense.