Temendo a perda de seus empregos com a troca de comando da Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul), os trabalhadores da distribuidora de energia elétrica em Coxim também aderiram à greve. A contraproposta enviada pela empresa foi reprovada pelos funcionários. Nesta terça-feira (17) a sede da empresa em Coxim amanheceu com as portas fechadas e com vários cartazes anunciando a paralisação das atividades. A greve foi o resultado da assembleia geral realizada na manhã desta segunda-feira (16), da qual participaram mais de 100 trabalhadores. Durante a assembleia, os funcionários rejeitaram a proposta da Enersul que garantia abono salarial de R$ 500. A principal reivindicação dos trabalhadores da Enersul é a manutenção dos postos de trabalho atuais por parte do grupo que deve assumir nesta terça o controle da empresa sul-mato-grossense, no caso, a Energisa. O temor dos funcionários que aderiram à paralisação é a prática adotada pela Energisa nas outras praças onde opera na distribuição de energia: a terceirização “excessiva”, segundo eles, dos serviços. A greve é por tempo indeterminado, e conforme os representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia Elétrica de Mato Grosso do Sul (Sinergia-MS), irá durar até que as reivindicações sejam atendidas.