Economia
04/02/2014 09:00:00
Após queda em dezembro, produção cresce só 1,2%
A produção da indústria cresceu apenas 1,2% em 2013 diante de um cenário de empresários e consumidores pouco confiantes para investir e consumir, juros mais altos, invasão de produtos importados e crédito em desaceleração.
Correio do Estado/LD
\n \n \n \t A produção da indústria cresceu apenas 1,2% em 2013 diante de um \n cenário de empresários e consumidores pouco confiantes para investir e \n consumir, juros mais altos, invasão de produtos importados e crédito em \n desaceleração.\n \n \t O resultado, divulgado na manhã de hoje pelo IBGE, é melhor do que o de\n 2012, quando o setor registrou retração de 2,5%. Ainda assim, \n economistas não enxergam uma recuperação, ainda mais porque a expansão \n de 2013 se deu sobre uma base muito fraca.\n \n \t O desempenho da indústria no ano passado se aproximou das previsões de \n analistas, que esperavam um crescimento pouco superior a 1%.\n \n \t O que surpreendeu mesmo de modo negativo foi a forte queda da produção \n em dezembro, quando a indústria teve retração de 3,5% na comparação com \n novembro. Foi o pior resultado mensal desde dezembro de 2008 (-12,2%), \n período no qual o país ainda sentia com força os impactos da crise \n global detonada naquele ano.\n \n \t Em novembro de 2013, a produção havia recuado 0,6% frente outubro o \n dado original apontava uma queda de 0,2%, mas foi revisado para uma taxa\n ainda mais negativa. Já em relação a dezembro de 2012, houve queda de \n 2,5%, interrompendo três meses seguidos de crescimento da produção nesse\n tipo de comparação. O resultado foi ainda o menor desde março do ano \n passado (-3,3%).\n \n \t Setores
\n \t Em 2013, os setores com as altas mais expressivas foram os de veículos \n (7,2%), refino de petróleo e álcool (7,3%) e máquinas e equipamentos \n (6,1%). Já as quedas de destaque ficaram com edição e impressão (10,2%),\n farmacêutica (9,7%) e indústria extrativa (-4,1%).\n \n \t O forte tombo da indústria em dezembro, por sua vez, foi ditado pelas \n retrações de importantes segmentos como veículos (17,5%), máquinas e \n equipamentos (6,2%), farmacêutica (11,7%) e refino de petróleo e álcool \n (4,3%). Dos 27 setores pesquisados, apenas 5 registraram crescimento em \n relação a novembro.\n \n \t Para 2014, analistas esperam ainda um ano difícil para o setor e com \n baixo crescimento diante de juros ainda em expansão e crédito escasso \n para o consumo. Há ainda o receio de piora do mercado de trabalho.\n \n \t Outro foco de atenção é com o câmbio. É que a desvalorização do real \n provocada pela crise de confiança em países emergentes ajuda setores \n exportadores, mas eleva os custos de produção de ramos que dependem de \n insumos importados.nbsp;\n \n
\n \t Em 2013, os setores com as altas mais expressivas foram os de veículos \n (7,2%), refino de petróleo e álcool (7,3%) e máquinas e equipamentos \n (6,1%). Já as quedas de destaque ficaram com edição e impressão (10,2%),\n farmacêutica (9,7%) e indústria extrativa (-4,1%).\n \n \t O forte tombo da indústria em dezembro, por sua vez, foi ditado pelas \n retrações de importantes segmentos como veículos (17,5%), máquinas e \n equipamentos (6,2%), farmacêutica (11,7%) e refino de petróleo e álcool \n (4,3%). Dos 27 setores pesquisados, apenas 5 registraram crescimento em \n relação a novembro.\n \n \t Para 2014, analistas esperam ainda um ano difícil para o setor e com \n baixo crescimento diante de juros ainda em expansão e crédito escasso \n para o consumo. Há ainda o receio de piora do mercado de trabalho.\n \n \t Outro foco de atenção é com o câmbio. É que a desvalorização do real \n provocada pela crise de confiança em países emergentes ajuda setores \n exportadores, mas eleva os custos de produção de ramos que dependem de \n insumos importados.nbsp;\n \n