VERSÃO DE IMPRESSÃO
Economia
02/12/2012 10:45:06
Casal gasta R$ 165 mil e transforma ônibus em lanchonete em Ribeirão
Bancos convencionais deram lugar a geladeiras, mesas e chapas de lanche. Veículo tem energia a bateria e caixa de água independente para funcionar.

G1/PCS

Foto: Eduardo Guidini
\n \n Um casal de Ribeirão Preto (SP) gastou R$ 165 mil para transformar um ônibus\n coletivo em uma lanchonete para vender cachorro-quente. A ideia é do empresário\n Wilson César Martins, que ao lado da esposa Fabiana Guideti, demorou um ano e\n meio para concluir o projeto. Ele garante que desenvolveu todos os mecanismos\n para equipar o veículo de 18\n metros, que ficará estacionado na Avenida 13 de Maio,\n mesmo ponto onde eles já mantêm um trailer para vender os lanches.\n \n "Só o ônibus custou R$ 45 mil. Ainda tive um problema porque o motor\n dele fundiu. Mais R$ 20 mil", diz Martins. A lanchonete ambulante tem luz\n e água sem a necessidade de auxílio exterior. Tudo funciona a bateria e com a\n ajuda de uma caixa de água, instalada em um compartimento na parte inferior do\n veículo. A cozinha fica no fundo e os clientes poderão acompanhar a preparação\n dos lanches.\n \n Empreendedores
\n Juntos há oito anos, Fabiana e Martins se conheceram no comércio. Ele, hoje com\n 44 anos, era cliente e gostava muito dos lanches feitos pela atual esposa.\n "Eu vendia cachorro-quente para ele e um dia ele me cantou", disse\n Fabiana, de 36 anos. Desde então, os dois dividem as responsabilidades do\n estabelecimento. Transformar o ônibus em lanchonete era um sonho.\n \n Dentro do veículo caberão 29 pessoas. Fora dele, mesas e cadeiras serão\n cobertas por dois toldos que aumentarão a capacidade de atendimento para 40\n clientes. O ônibus foi customizado e recebeu as cores rosa e amarela,\n características da logomarca do negócio do casal.\n \n Eles também investiram em\n tecnologia. Os pedidos serão feitos por celulares e tablets\n equipados com um sistema comprado especialmente para o serviço. "O cliente\n vai escolher e o pedido já sairá impresso para a gente. Será tudo mais\n fácil", conta Fabiana.\n \n Agora, com o ônibus pronto, o casal precisa de no mínimo três funcionários\n para estrear a lanchonete ambulante. “A gente precisa estar em pelo menos cinco\n pessoas - nós dois e mais três funcionários. E isso demanda tempo, pois todos\n que trabalham com a gente têm que aprender a fazer um cachorro-quente gostoso”,\n afirma a comerciante.\n \n Expectativa
\n Com a inovação, o casal espera alavancar as vendas em 50%. Atualmente, cerca de\n 200 lanches são comercializados das 7h30 às 2h, horário de funcionamento do\n estabelecimento nos dias de semana. Aos sábados, o atendimento se estende até\n às 4h.\n \n São 18 tipos de cachorro-quente e eles não sabem qual é o campeão de vendas.\n Mas, um dos destaques do cardápio é o dog “Nordestino”. Em 2007, o lanche\n ganhou notoriedade ao ser exibido no “Fantástico” e se tornou o preferido dos\n clientes. "Quando aparecemos na matéria, a lanchonete ficou lotada. O\n pessoal comentou sobre o lanche por uns três meses", diz a orgulhosa\n Fabiana.\n \n No “Nordestino”, a combinação de ingredientes nada convencionais fez sucesso\n com a clientela. "Pão, salsicha, carne seca, abobora cabotiã, mussarela e\n batata palha, com maionese, catchup e mostarda", descreve Fabiana.\n \n \n \n Segundo ela, o segredo para um bom cachorro-quente é a\n dosagem certa de cada ingrediente. "Não pode por muito de um e pouco de\n outro. O pão pode quebrar se você colocar muita maionese, por exemplo",\n revela.\n \n \n \n \n