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Economia
10/08/2012 10:03:30
Emprego industrial tem queda de 0,2% em junho, diz IBGE
Em junho de 2012, o total do pessoal ocupado na indústria mostrou variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, quarto resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação, acumulando nesse período perda de 1,2%, segundo o IBGE.

Jornal do Brasil/LD

\n \n Em junho de 2012, o total do pessoal ocupado na indústria mostrou\n variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre\n de influências sazonais, quarto resultado negativo consecutivo nesse tipo de\n comparação, acumulando nesse período perda de 1,2%, segundo o IBGE. \n \n Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel\n trimestral, ao assinalar variação de -0,3% na passagem dos trimestres\n encerrados em maio e junho, permaneceu com o comportamento predominantemente\n negativo presente desde outubro do ano passado. Na comparação trimestre contra\n trimestre imediatamente anterior, o emprego industrial mostrou queda de 0,8% no\n segundo trimestre de 2012, terceiro trimestre consecutivo de resultados\n negativos, acumulando nesse período perda de 1,7%. \n \n Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial\n mostrou queda de 1,8% em junho de 2012, nono resultado negativo consecutivo\n nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%). Ainda\n nas comparações contra igual período do ano anterior, o total do pessoal\n ocupado assalariado recuou tanto no fechamento do segundo trimestre de 2012\n (-1,6%), como no índice acumulado dos seis primeiros meses do ano (-1,2%). A\n taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao registrar -0,6%\n em junho de 2012, prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro\n de 2011 (3,9%).\n \n No confronto com igual mês do ano passado, o emprego industrial\n recuou 1,8% em junho de 2012, com o contingente de trabalhadores apontando\n redução em doze dos quatorze pesquisados. O principal impacto negativo sobre a\n média global foi observado em São Paulo (-3,5%), pressionado em grande parte\n pelas taxas negativas registradas em quatorze dos dezoito setores investigados,\n com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de\n produtos de metal (-14,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de\n comunicações (-10,2%), metalurgia básica (-16,9%), meios de transporte (-4,2%),\n vestuário (-8,7%) e têxtil (-8,2%). \n \n Vale citar também os resultados negativos assinalados por Região\n Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,6%), Santa Catarina (-1,4%), Bahia\n (-4,0%) e Ceará (-3,2%), com o primeiro influenciado pelas quedas nos setores\n de calçados e couro (-5,0%), vestuário (-6,2%) e têxtil (-10,3%); o segundo por\n conta das perdas registradas em calçados e couro (-8,2%), borracha e plástico\n (-11,9%), outros produtos da indústria de transformação (-5,4%) e fumo\n (-16,4%); o terceiro pressionado pelas reduções vindas de vestuário (-10,1%),\n madeira (-14,5%) e calçados e couro (-20,6%); a indústria baiana impactada\n especialmente pelas quedas em calçados e couro (-12,9%), alimentos e bebidas\n (-5,1%) e outros produtos da indústria de transformação (-16,2%); e o último em\n função dos recuos no pessoal ocupado nas indústrias de vestuário (-6,2%),\n têxtil (-8,8%) e calçados e couro (-2,3%). \n \n Por outro lado, Paraná (1,8%) e Minas Gerais (0,3%) apontaram as\n contribuições positivas sobre o emprego industrial do país, com destaque para\n os ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (38,1%) e\n alimentos e bebidas (5,4%), na indústria paranaense, e de produtos de metal\n (6,8%) e indústrias extrativas (8,6%), no setor industrial mineiro.\n \n Setorialmente, ainda no índice mensal, o total do pessoal ocupado\n assalariado recuou em treze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as\n pressões negativas vindas de vestuário (-8,6%), produtos de metal (-4,8%),\n calçados e couro (-5,9%), têxtil (-5,8%), papel e gráfica (-4,2%), outros\n produtos da indústria de transformação (-4,2%), meios de transporte (-2,1%),\n madeira (-7,3%), metalurgia básica (-4,2%) e borracha e plástico (-2,6%). Por\n outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram\n observados nos setores de alimentos e bebidas (3,5%), indústrias extrativas\n (4,3%) e máquinas e equipamentos (0,8%).\n \n Na análise por trimestres, observa-se que o emprego industrial, ao\n recuar 1,6% no segundo trimestre de 2012, apontou o terceiro trimestre consecutivo\n de queda, e manteve a redução de ritmo iniciada no terceiro trimestre de 2010\n (5,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. O menor\n dinamismo verificado nas contratações entre o primeiro (-0,8%) e o segundo\n trimestres de 2012 (-1,6%) foi observado em treze locais e em treze setores,\n com destaque para meios de transporte (de 1,7% para -1,4%), alimentos e bebidas\n (de 4,4% para 3,3%), outros produtos da indústria de transformação (de 0,3%\n para -3,7%), refino de petróleo e produção de álcool (de 3,0% para -2,7%) e\n vestuário (de -6,6% para -8,5%), entre os ramos; e Rio Grande do Sul (de 0,8%\n para -1,9%), Pernambuco (de 2,0% para -0,7%), Bahia (de -2,1% para -3,6%),\n Minas Gerais (de 1,9% para 0,6%), Paraná (de 4,0% para 2,7%), Região Nordeste\n (de -1,4% para -2,6%) e Região Norte e Centro-Oeste (de 0,9% para -0,3%), entre\n os locais.\n \n No índice acumulado nos seis primeiros meses de 2012 o emprego\n industrial permaneceu em queda (-1,2%), com taxas negativas em nove dos\n quatorze locais e em doze dos dezoito setores investigados. Entre os locais,\n São Paulo (-3,2%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria,\n vindo a seguir Região Nordeste (-2,0%), Santa Catarina (-1,5%), Ceará (-3,2%) e\n Bahia (-2,8%). Por outro lado, Paraná (3,3%) e Minas Gerais (1,2%) exerceram as\n maiores pressões positivas. Setorialmente, as contribuições negativas mais\n relevantes sobre a média nacional vieram de vestuário (-7,6%), produtos de\n metal (-5,2%), calçados e couro (-6,5%), têxtil (-5,3%), madeira (-9,1%), papel\n e gráfica (-4,0%) e borracha e plástico (-3,6%), enquanto os setores de\n alimentos e bebidas (3,8%), máquinas e equipamentos (2,2%) e indústrias\n extrativas (4,3%) responderam pelas principais influências positivas. \n \n \n \n \n