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Esportes
16/08/2017 14:31:00
Corinthians forma comissão eleitoral e vê chapinhas surgirem; entenda o processo

Globo Esporte/LD

A seis meses das próximas eleições, o Corinthians começa a viver de forma mais intensa um clima eleitoral no Parque São Jorge.

No poder há dez anos, a chapa Renovação amp;amp; Transparência ainda não anunciou seu candidato, mas já vê três nomes despontarem extraoficialmente como oposição: Antônio Roque Citadini, Romeu Tuma Júnior e Osmar Stábile.

Roberto de Andrade, no cargo desde 2015, não pode concorrer à reeleição. Andrés Sanchez, presidente entre 2007 e 2011, é o nome favorito da situação. A pessoas próximas, ele confirma o interesse de tentar voltar ao comando, mas só irá se lançar candidato se tiver convicção da vitória.

O hoje deputado federal (PT-SP) também considera precoce fazer isso agora. Ele pode receber o apoio de Paulo Garcia, nome conhecido na política alvinegra e opositor de Sanchez no passado.

Formada nos últimos dias por cinco conselheiros, uma comissão eleitoral será encarregada de organizar e conduzir o pleito. Formam o grupo os seguintes conselheiros: Miguel Marques e Silva, Ivo de Almeida, Dalton Gioia, Flávio Faloppa e Manoel Félix Cintra Neto. Um deles será escolhido como presidente da comissão nas próximas semanas.

A partir daí, um edital com as datas para inscrições das chapinhas e dos concorrentes ao cargo máximo seja lançado até o fim de outubro.

Pela primeira vez na história do clube, a escolha de 200 conselheiros trienais será feita por meio de chapinhas com 25 integrantes. As oito mais votadas vencem, com outras duas como suplentes. A mudança no sistema eleitoral, aprovada há um ano, deve dar maior pluraridade de ideias ao Conselho Deliberativo. Pelo modelo antigo, a chapa que ganhava a eleição conquistava todas as vagas no Conselho, com exceção das vitalícias.

Nos corredores do clube, novas lideranças começam a surgir e vários grupos políticos estão sendo criados. O estatudo não limita o número de chapinhas concorrentes, mas especula-se que mais de 20 opções devem surgir. Segundo Guilherme Strenger, presidente do Conselho, entre 3 mil e 4 mil sócios devem votar nas próximas eleições.