\n \n Os\n jogadores de futebol Emerson Sheik, do Corinthians, e Diguinho, do Fluminense,\n foram denunciados na última sexta-feira pelo Ministério Público Federal (MPF)\n por contrabando e lavagem de\n dinheiro. De acordo com o MPF no Rio, os jogadores importaram ilegalmente um\n veículo que foi apreendido durante a Operação Black Ops, da Polícia Federal\n (PF), em outubro.\n \n Conforme\n o MPF, com a denúncia aceita, os dois só podem deixar o País após se reportarem\n à Justiça. Os jogadores teriam comprado uma BMW X6 branca trazida dos Estados\n Unidos por uma organização criminosa transnacional formada por integrantes da\n máfia israelense.\n \n Segundo\n a denúncia, Emerson Sheik e Diguinho criaram uma cadeia artificial de\n "compra e venda que distancia o destinatário do automóvel da importação\n ilegal", evidenciando a lavagem de dinheiro. Conforme o MPF, Sheik\n importou o veículo através da empresa pertencente à quadrilha, e o revendeu\n para Diguinho pela quantia de R$ 315 mil - R$ 115 mil a mais do que o indicado\n na nota fiscal do automóvel. Ainda segundo o órgão, os dois jogadores tinham ciência\n do esquema criminoso e deram versões diferentes do fato em depoimento.\n \n A\n operação Black Ops foi realizada em 14 estados e no Distrito Federal para\n desarticular a quadrilha transnacional. Durante a ação, artistas e atletas\n tiveram diversos carros de luxo apreendidos sob suspeita de importação ilegal -\n a entrada de veículos usados no Brasil é proibida.\n \n Segundo\n a PF, as atividades ilegais do grupo israelense incluíam, ainda, a exploração\n de máquinas caça-níquel, contrabando, comércio ilegal de pedras preciosas e\n outros crimes. De acordo com a PF, os membros da máfia israelense integram uma\n grande organização conhecida como "Abergil Family" que está envolvida\n em esquemas ilícitos em diversos países, como agiotagem, prostituição, jogo\n ilegal e tráfico de drogas.\n \n \n \n