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O principal objetivo do Palmeiras na janela de transferências para o ano que vem é um ponta. No começo da temporada, o clube não terá Willian, que se recupera de lesão no joelho, e corre o risco de ficar também sem Dudu, eleito o craque do Brasileirão.
Ainda que exista a possibilidade de segurar Dudu, cujo contrato vence apenas no fim de 2022, o Palmeiras sabe que não poderá contar com Willian ao menos nos primeiros meses do primeiro semestre.
Justamente por isso, depois de oficializar as contratações do meia Zé Rafael e do atacante Arthur Cabral (que se destacou jogando como centrovante no Ceará), a diretoria foca na busca por um jogador que atue pelos lados do campo, principalmente.
Ao longo da temporada, desde a saída de Keno para o futebol árabe, tanto Roger Machado quanto o técnico Luiz Felipe Scolari precisaram improvisar meias no setor. Além de Hyoran, ambos chegaram a utilizar tanto Gustavo Scarpa quanto Guerra pelas beiradas.
A ausência de um jogador que tenha o drible como característica e chegue à linha de fundo faz parte das conversas da diretoria com a comissão técnica chefiada por Felipão.
A exemplo da temporada passada, no entanto, o Palmeiras deve ser de certa forma discreto no mercado. Com um elenco campeão brasileiro, a diretoria acredita que as contratações para a próxima temporada serão pontuais.