\n \n O julgamento da ação de despejo da Câmara\n Municipal de Campo Grande foi\n adiada mais uma vez. O desembargador Rubens Bergonzi Bossay pediu vista do\n processo. Anteriormente, ele havia decidido por manter a decisão da juíza da 3ª\n Vara de Fazenda e Registros Públicos, Maria Izabel de Matos Rocha, em executar\n o despejo 30 dias após publicada a decisão. nbsp;\n \n O desembargador, Marco André Nogueira\n Hanson, que havia pedido vista antes, votou pela nulidade do processo. O\n relator do processo, desembargador Oswaldo Rodrigues de Melo, votou pelo\n despejo dos vereadores.nbsp;nbsp;Os votos ainda poderão ser alterados.\n \n O julgamento deverá ocorrer no dia 19 de\n fevereiro.\n \n Imbróglio\n \n O impasse começou, no fim de 2000, quando\n Márcio Matozinhos (PMDB) foi presidente e a Câmara passou a funcionar no prédio\n que os Haddad Engenheiros Associados Ltda. construíram no próprio terreno para\n funcionar a Casa. Na época, o contrato de aluguel foi firmado em R$ 35 mil, e\n por dois meses este valor foi pago.\n \n No ano seguinte, já na gestão de Nelsinho\n Trad (PMDB) na presidência da Câmara, o Ministério Público entendeu que o valor\n era exorbitante. A Justiça acatou a ação do MP e reduziu o aluguel para\n R$15.951, valor não aceito pela empresa. Por causa disso, o aluguel nbsp;foi\n depositado em juízo até 2005 quando o contrato chegou ao fim.\n \n \n