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Geral
29/11/2013 07:47:38
Aos 5 anos, menina já se "encarrega" de comprar o presente de Natal com cofrinho
Enquanto muitos pais planejam comprar o presente de Natal dos filhos, aos 5 anos Manuela Grossi já se “encarrega” de escolher e comprar o que quiser, graças à educação financeira que recebe em casa e um cofrinho da galinha pintadinha, abarrotado de moedas.

CGNews/LD

Enquanto muitos pais planejam comprar o presente\n de Natal dos filhos, aos 5 anos Manuela Grossi já se “encarrega” de escolher e\n comprar o que quiser, graças à educação financeira que recebe em casa e um\n cofrinho da galinha pintadinha, abarrotado de moedas. Além dela, a irmã de 11\n anos fará o mesmo, utilizando as economias para comprar novos livros.\n \n “Antes, nos passeios ao shopping, ela pedia tudo\n o que via na frente. Algumas vezes comprava, mas percebia que ela jamais iria\n valorizar tudo o que ganhava. Queria que ela tivesse o gosto da conquista e o\n cofrinho foi a melhor saída. A ideia partiu da diretora da escola dela, há 1\n ano, e já estou colhendo os resultados”, afirma a servidora pública estadual,\n Christiane Grossi, 43 anos.\n \n A primeira compra ocorreu há alguns meses, de uma\n bicicleta. “Nós levamos o cofrinho e ela deu todas as moedas. Da primeira vez,\n pensei que tinha de completar a diferença. Agora, é algo espontâneo, toda vez\n que compro um pão ou pago contas, colocamos no cofre as moedas”, comenta a mãe.\n \n Sobre a próxima compra, com um sorriso de quem,\n em breve, irá contar centenas de moedas, Manoela anuncia: “Vou comprar a boneca\n voadora, meu presente de Natal”. Os brinquedos antigos, como a bicicleta e\n outros, já foram doados na feira da escola, instituições de caridade e amigos\n próximos.\n \n Consumo consciente - Christiane\n lembra que o aprendizado não deve ocorrer só dentro de casa, apenas com pais e\n irmãos, mas repassado para toda a família. “A maioria dos meus familiares mora\n em Goiânia e sempre estamos indo lá, então conversei com o pai dela, além da\n minha mãe e irmã, para frear nos presentes. Não quero associar o pagamento ao\n bom comportamento, que é algo independente, mas sim do esforço”, diz.\n \n Outra lição na educação das filhas, de acordo com\n Christiane, é dizer não ao consumismo. “A maioria das crianças já fala em\n marcas, principalmente por conta das propagandas e da influência dos amigos.\n Mas, desde que trouxe essa educação mais consciente, minha filha brinca da\n mesma maneira com massinhas, canetinhas, uma Barbie e os brinquedos que ela faz\n na escola. São lições que ela levará para a vida toda”, argumenta.