Geral
13/12/2012 09:00:00
Defesa tenta pela quarta vez reverter decisão que mantém Bruno preso
A defesa do goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza tenta pela quarta vez reverter a decisão que mantém o jogador preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
G1/LD
\n \n A\n defesa do goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza tenta pela quarta vez\n reverter a decisão que mantém o jogador preso na Penitenciária Nelson Hungria,\n em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O advogado Rui Pimenta\n entrou com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira\n (12) na qual reitera pedido de liminar para soltar o atleta. Bruno está preso\n desde julho de 2010 pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio.\n \n Pimenta\n entrou com o habeas corpus, com um pedido de liminar, em dezembro de 2011. O\n ministro Ayres Britto negou o pedido no mesmo mês. Depois disso, os ministros\n Cezar Peluso, Joaquim Barbosa e Teori Zavascki negaram recursos impetrados pelo\n advogado. Agora, o ministro Teori Zavascki é o relator do habeas corpus que\n tramita no STF.
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\n Nesta quinta-feira (13), o G1 entrou em\n contato com o advogado Rui Pimenta, mas o defensor não foi encontrado para\n comentar sobre o assunto.\n \n Última decisão
\n O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki rejeitou no dia 6\n de dezembro recurso que pedia a liberdade ao goleiro Bruno Fernandes. Na\n decisão publicada no dia 10 no Diário da Justiça Eletrônico, Zavascki disse que\n o tipo de recurso impetrado, o embargo de declaração, não pode mudar a decisão\n tomada anteriormente, apenas esclarecê-la. A defesa de Bruno entrou com o\n embargo após negativa de um habeas corpus pelo Supremo.
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\n "Não podem ser acolhidos embargos declaratórios que, a pretexto de\n alegados omissões da decisão embargada, traduzem, na verdade, o inconformismo\n do embargante com a conclusão adotada, sobressaindo a pretensão de rediscussão\n do que já fora decidido", disse Teori Zavascki.
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\n Júri
\n O goleiro Bruno vai a júri popular no dia 4 de março de 2013, segundo a Justiça\n de Minas. Em 23 de novembro, o júri popular do caso Eliza Samudio condenou os\n réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro,\n ex-namorada do goleiro Bruno, pelo envolvimento na morte ex-amante do jogador,\n em crime ocorrido em 2010. Conforme sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes\n Rodrigues, Macarrão foi considerado culpado pelos crimes de homicídio e\n sequestro e cárcere privado. Fernanda foi condenada por sequestro e cárcere\n privado.\n \n O\n júri popular, que teve início com cinco réus, acabou com apenas dois acusados:\n Macarrão e Fernanda. O jogador Bruno Fernandes de Souza, que era titular do\n Flamengo, é acusado de ter arquitetado a morte da ex-amante, em 2010, para não\n ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia.\n Bruno, a sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos\n Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa e serão julgados\n em 2013.\n \n O crime
\n Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio\n do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a\n vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que\n a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. O bebê Bruninho foi\n achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).\n \n Além\n dos três réus que tiveram o júri desmembrado, dois acusados serão julgados\n separadamente Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio\n Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio\n Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo arquivado.\n \n \n \n \n
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\n Nesta quinta-feira (13), o G1 entrou em\n contato com o advogado Rui Pimenta, mas o defensor não foi encontrado para\n comentar sobre o assunto.\n \n Última decisão
\n O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki rejeitou no dia 6\n de dezembro recurso que pedia a liberdade ao goleiro Bruno Fernandes. Na\n decisão publicada no dia 10 no Diário da Justiça Eletrônico, Zavascki disse que\n o tipo de recurso impetrado, o embargo de declaração, não pode mudar a decisão\n tomada anteriormente, apenas esclarecê-la. A defesa de Bruno entrou com o\n embargo após negativa de um habeas corpus pelo Supremo.
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\n "Não podem ser acolhidos embargos declaratórios que, a pretexto de\n alegados omissões da decisão embargada, traduzem, na verdade, o inconformismo\n do embargante com a conclusão adotada, sobressaindo a pretensão de rediscussão\n do que já fora decidido", disse Teori Zavascki.
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\n Júri
\n O goleiro Bruno vai a júri popular no dia 4 de março de 2013, segundo a Justiça\n de Minas. Em 23 de novembro, o júri popular do caso Eliza Samudio condenou os\n réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro,\n ex-namorada do goleiro Bruno, pelo envolvimento na morte ex-amante do jogador,\n em crime ocorrido em 2010. Conforme sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes\n Rodrigues, Macarrão foi considerado culpado pelos crimes de homicídio e\n sequestro e cárcere privado. Fernanda foi condenada por sequestro e cárcere\n privado.\n \n O\n júri popular, que teve início com cinco réus, acabou com apenas dois acusados:\n Macarrão e Fernanda. O jogador Bruno Fernandes de Souza, que era titular do\n Flamengo, é acusado de ter arquitetado a morte da ex-amante, em 2010, para não\n ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia.\n Bruno, a sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos\n Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa e serão julgados\n em 2013.\n \n O crime
\n Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio\n do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a\n vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que\n a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. O bebê Bruninho foi\n achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).\n \n Além\n dos três réus que tiveram o júri desmembrado, dois acusados serão julgados\n separadamente Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio\n Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio\n Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo arquivado.\n \n \n \n \n