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Geral
16/07/2012 11:43:20
Desembargador de MS é investigado pelo CNJ por favorecer frigorífico
O desembargador Nery da Costa Júnior, do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), e o juiz Gilberto Rodrigues Jordan são suspeitos de usar os cargos para favorecer um frigorífico.

CGNews/PCS

O desembargador Nery da Costa Júnior, do TRF3 (Tribunal Regional \n Federal da 3ª Região), e o juiz Gilberto Rodrigues Jordan são suspeitos \n de usar os cargos para favorecer um frigorífico. Nery era de Mato Grosso\n do Sul antes de compor a segunda instância da Justiça Federal.\n \n A investigação foi feita pela Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional \n de Justiça). A sindicância foi aberta em maio de 2011, depois de o \n Ministério Público Federal pedir investigação.\n \n Conforme reportagem da Folha de São Paulo, documentos da sindicância \n sigilosa revelam relações entre Nery Júnior e Sandro Pissini, dono do \n escritório de advocacia contratado em 2008 pelo Grupo Torlim para defesa\n em processo em Ponta Porã. O frigorífico foi acusado de sonegação e \n crimes tributários estimados em R$ 184 milhões.\n \n Conforme a Folha, Pissini foi assessor do desembargador no TRF entre \n 1999 e 2001. Nery já vendeu uma fazenda ao advogado. E, desde 2011, um \n ex-funcionário do escritório de Pissini é chefe de gabinete do \n desembargador.\n \n Ainda segundo o jornal, em 2004, após operação da Polícia Federal, \n bens do Torlim, como fazendas e veículos, foram bloqueados. A empresa \n foi à Justiça para liberá-los.\n \n A ação para auxiliar o frigorífico teria começado em 14 de janeiro de\n 2011, quando Nery Júnior enviou ofício à presidência do TRF sugerindo \n uma força-tarefa, a ser coordenada por ele, para acelerar os processos \n na cidade. Os trabalhos duraram duas semanas. O juiz Gilberto Rodrigues \n Jordan desbloqueou os bens.\n \n \n