\n \n É\n um recorde: o setor de defesa da Embraer deve arrecadar US$ 1 bilhão neste ano.\n E não há um motivo único por trás disso. São exportações, contratos para\n modernizar ou fazer a manutenção de aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) e\n programas em áreas não aeronáuticas, como a defesa das fronteiras do país. \n \n E\n em 2013 a\n coisa pode deslanchar ainda mais, pois no primeiro trimestre está previsto o\n final do detalhamento técnico do maior projeto da empresa na área militar --e\n também o maior avião criado pela empresa--, a aeronave de transporte e\n reabastecimento aéreo de combustível KC-390. Em seguida o produto deve começar\n a ser vendido internacionalmente. \n \n A\n empresa espera que as 60 "cartas de intenção" de aquisição do KC-390\n se transformem em contratos em 2013, segundo Luiz Carlos Aguiar, presidente da\n Embraer Defesa e Segurança. Destes, 28 aviões serão para a FAB. \n \n O\n bimotor a jato é o primeiro grande projeto multinacional na área de aviação em\n que uma empresa brasileira é a principal envolvida. O programa inclui mais de\n 20 parceiros e fornecedores, nacionais e internacionais. \n \n O\n KC-390 está sendo construído não como uma novidade de mercado, mas para servir\n como "reposição", isto é, para substituir os mais de 2.000 C-130\n Hercules, da americana Lockheed, em uso por mais de 70 países --incluindo o\n Brasil. \n \n O\n KC-390 surgiu tanto de uma estratégia de mercado da empresa como de uma\n necessidade da FAB. \n \n Já\n o avião de ataque leve e treinador ALX, ou Super Tucano A-29, foi uma concepção\n da Força Aérea que a Embraer produziu e se tornou um sucesso internacionalde\n vendas. \n \n nbsp;\n \n \n \n \n