\n \n O secretário de Planejamento Energético e Desenvolvimento do\n Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura, disse nesta segunda-feira,\n 26, que o gás não convencional em terra no Brasil será voltado para geração\n termelétrica e de funcionamento permanente. \n \n Os blocos que serão ofertados no leilão de novembro serão\n localizados próximos das linhas de transmissão de energia do País. Segundo\n Ventura, o objetivo é transformar o gás em energia elétrica na boca do poço e\n jogá-lo na rede. \n \n A estratégia é utilizar o gás sem a necessidade de construção de\n uma rede de gasodutos, conforme experiência da OGX/MPX no Maranhão. De acordo\n com ele, a meta é que este gás tenha preço competitivo, entre US$ 4 a US$ 6 por\n milhão de BTUs, de forma que as termelétricas possam se manter permanentemente\n ligadas. \n \n Seriam diferentes, por exemplo, de termelétricas movidas a\n derivados de petróleo, que são mais caras e acionadas apenas como\n complementação do sistema. É o caso de quando chove pouco e os reservatórios\n das usinas hidrelétricas estão vazios. \n \n O preço médio do gás atualmente no Brasil está em torno de US$ 17\n por milhão de BTU, disse o executivo. Segundo Ventura, apenas depois de\n descoberto o gás não convencional em terra e provada a comercialidade do campo\n é que poderia ser aprovada a construção de gasodutos. \n \n Ventura participou do Brazil Energy and Power, seminário sobre\n energia organizado pela Câmara de Comércio Americana. \n \n \n \n \n