VERSÃO DE IMPRESSÃO
Geral
29/11/2012 09:00:00
Mãe pede que ladrões devolvam aparelhos que mantinham filha em pé
Uma família de Uberlândia, em Minas Gerais, que veio para Curitiba para trazer a filha de seis anos para fazer fisioterapia, teve o carro furtado na segunda-feira (26), no bairro Batel.

G1/LD

Foto: Arquivo Pessoal
\n \n Uma\n família de Uberlândia, em Minas Gerais, que veio para Curitiba para trazer a\n filha de seis anos para fazer fisioterapia, teve o carro furtado na\n segunda-feira (26), no bairro Batel. No carro, estavam duas órteses mecânicas\n da menina, aparelho adaptado exclusivamente para quem não tem forças para ficar\n em pé. Sem o aparelho, ela não consegue alinhar e corpo, e consequentemente,\n não consegue andar.\n \n Diante\n da situação, a família fez vários apelos no Facebook e em meios de comunicação\n para conseguir recuperar tanto o veículo, que é usado para a locomoção da\n criança, quanto os aparelhos, que são exclusivos para o tamanho da criança.\n Segundo a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, até às 12h desta\n quinta-feira (29), não havia pistas do carro.\n \n "Foi\n questão de minutos. Nós deixamos o carro estacionado em frente ao prédio de uma\n das fisioterapeutas dela, entre as ruas Sete de Setembro e Teixeira Soares. De\n repente, quando nós olhamos da janela, vimos que o carro não estava mais lá.\n Foi desesperador e muito rápido. Eu entrei em pânico e não sabia o que\n fazer", explicou, ao G1, a mãe da\n menina, Aline Giuliani, de 31 anos.\n \n Aline\n contou ainda que além das órteses, no carro também estavam uma bota especial,\n que a menina também deve usar durante o tratamento, e uma cadeira de rodas. O\n prejuízo dos aparelhos foi calculado pela família em aproximadamente R$ 4 mil,\n além de outros pertences pessoais que ficaram no carro.\n \n "O\n problema não é nem o valor, claro que hoje nós não temos esse dinheiro\n sobrando, mas é que nós adaptamos muito até ela conseguir usar e se sentir bem.\n E todo esse trabalho de adaptação, demorou mais ou menos um ano e meio. Se a\n gente precisar refazer tudo, ela vai sofrer demais, é muita tristeza",\n lamenta a mãe.\n \n A\n família deve ficar em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de\n Curitiba, por cerca de um mês, quando encerra o tratamento da menina.\n "Nossa esperança é recuperar tudo, simplesmente pelo fato que de que minha\n filha precisa andar e viver normalmente", finaliza a mãe.\n \n \n \n \n