Geral
17/01/2013 09:00:00
No DF, mãe registra menino com nome de Maria Victória e depois se arrepende 33
Uma mulher de Taguatinga, no Distrito Federal, registrou seu bebê, nascido em março do ano passado, como Maria Victória.
UOL/HJ
\n \n Uma\n mulher de Taguatinga, no Distrito Federal, registrou seu bebê, nascido em março\n do ano passado, como Maria Victória. O fato seria corriqueiro caso o bebê fosse\n do sexo feminino mas tratava-se de um menino.\n \n Após\n ter sido informada pelo obstetra de que teria uma menina, a mulher já havia\n preparado todo o enxoval e quarto da criança com motivos femininos. Porém, uma\n surpresa veio na hora do parto, ocorrido em março do ano passado: ao contrário\n do que se esperava, o bebê era do sexo masculino.\n \n A\n surpresa com a revelação fez a mãe tomar uma decisão inusitada. Ela escondeu do\n pai o gênero da criança e alterou a Declaração de Nascido Vivo (necessária para\n registrar o bebê no cartório). Ao preencher o campo destinado ao sexo feminino,\n ela decidiu colocar o nome de Maria Victória na criança. O registro foi feito\n no 5º cartório de Registro Civil de Taguatinga.\n \n Dois\n meses após ter dado o nome feminino ao garoto, a mãe da criança se arrependeu e\n contou ao marido o que havia acontecido. O casal acabou procurando a Defensoria\n Pública e entrou com um pedido de retificação do registro da criança para\n desfazer o erro.\n \n Alegando\n ter sido surpreendida pelo sexo do bebê e estar sofrendo de depressão\n pós-parto, a mulher afirmou que decidiu alterar o documento e batizar a criança\n com nome de menino. Acreditando não ter havido má-fé por parte da mãe do bebê,\n o juiz Ricardo Norio Daitoku aceitou o pedido de troca de nome e proferiu\n decisão nesta terça (15). Agora Maria Victória se chama Phellipe.\n \n De\n acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o caso será enviado para\n a Promotoria da cidade de Taguatinga, onde o Ministério Público vai apurar se\n houve crime por parte da mulher. Representantes do cartório onde foi feito o\n registro da criança não quiseram se pronunciar sobre o assunto e os pais, que\n não foram identificados no processo, não foram encontrados.\n \n \n \n \n