\n \n Revoltados\n os familiares e amigos de Jovane Martins Moraes, de 36 anos, morta queimada na\n última sexta-feira (29) na rua Olivério Rodrigues da Luz, no Jardim das\n Macaúbas, em Campo Grande, pediramr justiça durante o sepultamento. nbsp;O\n principal suspeito do crime, o marido dela, Reinaldo Ferreira do Santos, de 59\n anos, está preso. \n \n Durante\n o enterro,, os parentes pareciam ainda não acreditar no que aconteceu. A amiga\n Maria de Fátima Ximenes, de 42 anos, disse que o casal brigava muito por\n ciúmes, mas nunca imaginou que um dia ele pudesse cometer um crime tão bárbaro.\n \n \n “Espero\n que justiça seja feita e que ele não saia da cadeia tão cedo. Além dele matar,\n ele ainda ateou fogo para as pessoas pensarem que ela havia se matado”. Com o\n corpo completamente carbonizado, o caixão de Jovane teve que ser lacrado. Por\n decisão da família não houve velório.nbsp;\n \n Para\n Jane Ferreira Flávio Teodoro, 33 anos, ninguém merece morrer da forma que ela\n foi assassinada. “A gente não deseja isso nem para o pior inimigo”,\n lamenta.nbsp; \n \n Os\n dois brigavam muito, ressalta uma das irmãs da vítima, Joana Morais, 46 anos.\n Em abril deste ano Jovane registrou um boletim de ocorrência contra o marido\n por violência doméstica. Eles moravam juntos há 1 ano e três meses e não tinham\n filhos juntos. Ela deixou 4 filhos de outro casamento. \n \n “Barbaridade.\n É a palavra que resume o que Reinaldo fez com a minha cunhada”, o desabafo é de\n Nilson Ferreira de Oliveira, 41 anos.nbsp;\n \n Crime - De acordo com a Polícia, o crime\n aconteceu após uma discussão entre o casal na casa onde moravam na rua Olivério\n Rodrigues da Luz . Reinaldo atacou e acertou Jovane na cabeça com uma pá.\n \n Com\n a pancada, Jovane ficou desacordada, caída em um cômodo da casa. Logo em\n seguida, segundo a Polícia, o suspeito espalhou gasolina por todo o local e\n ateou fogo com a mulher dentro Jovane teve o corpo carbonizado. \n \n Reinaldo,\n principal suspeito de ter cometido o crime, negou que matou a esposa. O caso\n será investigado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à\n Mulher).nbsp;\n \n \n \n \n