VERSÃO DE IMPRESSÃO
Geral
01/09/2013 11:15:19
Seguranças de Gisele Bündchen são processados por ataque a fotógrafos
O tribunal agendou nove horas de audiência para ouvir as partes e as testemunhas, no dia 23 de setembro.

Uol/AB

\n \n Três ex-seguranças da modelo Gisele Bündchen e do astro de futebol\n americano Tom Brady serão julgados por "tentativa de homicídio" de\n dois fotógrafos, um deles da agência de notícias France Presse (AFP), informou\n um tribunal da Costa Rica. \n \n O Tribunal de Puntarenas convocou "para a celebração do\n debate oral e público (...) em 23 de setembro", na causa por\n "tentativa de homicídio contra Yuri Cortez e Carlos Avilés", segundo\n uma cópia da resolução entregue à AFP. \n \n O ataque com armas de fogo contra Cortez, fotógrafo da AFP, e seu\n colega Carlos Avilés, de um jornal local, foi cometido em 4 de abril de 2009\n perto da casa da modelo brasileira, no balneário de Santa Teresa de Cóbano,\n durante uma festa de casamento. \n \n O trio de seguranças --dois costa-riquenhos e um colombiano--\n prendeu os dois fotógrafos na rua e os obrigou a ir até as imediações da casa\n de Gisele. \n \n Lá, chegaram dois estrangeiros. Um deles disse ser o americano Tom\n Brady, marido da modelo. Eles exigiram a entrega das câmeras, o que foi negado\n pelos fotógrafos. Quando os jornalistas voltavam para o carro, um dos\n seguranças atirou no veículo. A bala passou entre os dois fotógrafos, perdeu\n força, passou pelo para-brisas e caiu dentro do carro, segundo a denúncia. \n \n "Esperamos uma condenação. Contamos com provas suficientes\n para sustentar o fato no tribunal", disse o advogado dos denunciantes,\n Víctor Herrera. \n \n Os acusados são os costa-riquenhos Alejandro Valverde, que se\n identificou como o chefe de segurança nesse dia, e Miguel Solís, assim como o\n colombiano Alexander Barahona, apontado por Cortez como o autor do disparo. \n \n A vida dos jornalistas "correu perigo nesse momento, e eles\n querem, logicamente, que se faça justiça", ressaltou Herrera. \n \n O advogado lembrou que, em uma audiência anterior há quase três\n anos, os seguranças "insultaram" os demandantes ao oferecer U$ 200\n para encerrar o caso. \n \n "Estou feliz que, depois de mais de quatro anos de espera, a\n Justiça costa-riquenha leve o caso a julgamento. Eles tentaram me matar, e acho\n que temos elementos suficientes para provar isso", disse Cortez, de\n nacionalidade salvadorenha e que hoje trabalha como fotógrafo da AFP no México.\n \n \n O tribunal agendou nove horas de audiência para ouvir as partes e\n as testemunhas, no dia 23 de setembro. \n \n \n \n \n