Mundo
17/12/2012 09:00:00
Mulher será indenizada por se ferir durante sexo em viagem de trabalho
Uma australiana, que se feriu enquanto fazia sexo durante uma viagem de trabalho, ganhou o direito de ser indenizada após um tribunal não aceitar o argumento da empresa envolvida, de que o ferimento não tinha relações com o trabalho.
Terra/LD
\n \n Uma australiana, que se feriu enquanto\n fazia sexo durante uma viagem de trabalho, ganhou o direito de ser indenizada\n após um tribunal não aceitar o argumento da empresa envolvida, de que o\n ferimento não tinha relações com o trabalho. As informações são do The Guardian\n e ainda cabe recurso da decisão. A mulher, cujo nome não foi divulgado por\n razões legais, se machucou quando a instalação da iluminação do hotel onde\n estava caiu sobre ela, causando cortes no nariz e no rosto da funcionária.\n \n \n \n O caso ocorreu há cinco anos em uma\n viagem de uma noite pela empresa. Ela foi tratada em um hospital local e, mais\n tarde, sofreu de depressão e não pode continuar trabalhando. Assim, a empregada\n abriu um processo de indenização contra a companhia em que trabalhava, um órgão\n do governo federal, por suas lesões físicas e psicológicas. Em 2007, a mulher\n estava em Nowra (100 km de Sydney), jantou com um homem e o convidou para ir a\n seu quarto. Ao ser ouvido no processo jurídico, o homem disse não ter certeza\n de como a instalação caiu: se eles bateram nela ou se a lâmpada simplesmente\n caiu.\n \n \n \n Primeiramente, a empresa aceitou o\n pedido de indenização, mas, mais tarde, reverteu a decisão alegando que o\n ferimento ocorreu fora do campo de suas obrigações com a empresa. O advogado da\n funcionária alegava que não havia nenhuma falta de conduta profissional por\n parte da mulher e que não há nenhuma regra que não permita que funcionários\n mantenham relações sem a permissão de seu departamento. Já a empresa alegava\n que as pessoas precisam dormir, comer e cuidar da higiene pessoal, mas que não\n precisam fazer sexo.nbsp;\n \n A Justiça australiana decidiu que não importa se\n ela passava suas noites fazendo sexo ou "jogando cartas", ela estaria\n ainda, efetivamente, sob responsabilidade da empresa.\n \n \n \n \n