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Polícia
15/08/2014 07:09:26
Família é presa após matar homem a tiros e golpes de barra de ferro
Segundo relatos dos quatro detidos, a família sofria ameças de Amarildo depois que o casamento de três anos com Elys Camargo Nogueira, 26, chegou ao fim.

CGNews/LD

Quatro pessoas foram presas na noite de ontem (14) suspeitas de matar Amarildo Flavio Tomazin, 47 anos, no Jardim Colibri, em Campo Grande. Amarildo, que era ex-marido de uma das suspeitas pelo crime, foi morto a tiros e golpes de barra de ferro na cabeça. Segundo relatos dos quatro detidos, a família sofria ameças de Amarildo depois que o casamento de três anos com Elys Camargo Nogueira, 26, chegou ao fim.

Conforme o registro da Polícia Civil, Amarildo e Elys se separaram há 1 ano e desde então ele ameaçava a jovem de morte. Ela chegou a procurar a polícia e pediu medidas protetivas, mas não deu andamento ao processo.

Por volta das 20 horas de ontem (14), Amarildo foi até a casa de Elys onde estavam o irmão dela Wesley Camargo Fidencio, 27 anos, a mãe Guiomar Camargo Fidencio e a irmã de Amarildo, Marilus de Fátima Tomazin Santos, 43 anos.

Uma discussão teve início entre Elys e Amarildo e o ex-marido tentou levar a jovem a força para dentro de um táxi que estava estacionado em frente da casa. A jovem se recusava a acompanhar o homem e diante das agressões, o irmão Wesley sacou uma arma e atirou contra Amarildo. Depois do crime, o irmão de Elys fugiu do local em uma moto.

Enquanto Amarildo ainda estava caído no chão da casa, Elys com ajuda da mãe e da irmã da própria vítima usaram uma barra de ferro conhecida como “pé de cabra” para dar golpes na cabeça do homem, que segundo relato das mulheres ainda estava vivo.

O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas quando os socorristas chegaram Amarildo já estava morto. Os disparos atingiram o tórax, as costas e as nádegas do homem. Com os golpes das mulheres, o crânio de Amarildo foi bastante machucado.

As três mulheres foram presas em flagrante e confessaram o crime. Wesley foi encontrado pouco tempo depois e também está detido. Na delegacia, segundo registro policial, as mulheres se mostraram aliviadas pela morte de Amarildo em razão das constantes ameaçadas ditas por ele e agressões cometidas contra a ex-mulher.

O caso foi registrado como homicídio qualificado por traição, emboscada ou outro recurso que impossibilite a defesa da vítima e também por motivo fútil. Elys também responderá por resistência, já que se negou a ser algemada na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. O caso será apurado pela Polícia Civil.