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Polícia
21/08/2025 08:09:00
Menino tem lápis fincado na cabeça após agressão de colega em escola
Menino de 9 anos já havia relatado agressões de colega de classe e foi hospitalizado em Praia Grande para retirar o lápis da cabeça

Metropoles/PCS

Foto: Reprodução

Um estudante de 9 anos ficou com um lápis fincado na cabeça após a agressão de um colega de classe em Praia Grande, litoral de São Paulo. O caso aconteceu na Escola Municipal Mahatma Gandhi, na terça-feira (19), enquanto um professor estava na sala de aula.

Ao Metrópoles, a mãe do menino, Karoline Sthefani Martins Nascimento, contou que Kaue Martins Nascimento já vinha relatando agressões do colega. O caso mais grave aconteceu enquanto o filho estava desenhando e passou a ser provocado pelo agressor, que chegou a rasgar a folha de desenho.

Segundo a mãe, Kaue gesticulou para interromper as provocações e acabou esbarrando o lápis no colega. “Não machucou, mas o menino ficou muito bravo e agrediu meu filho com socos no rosto”, contou a mulher.

O professor agiu e a escola registrou uma ocorrência. No entanto, quando Kaue estava arrumando as coisas para voltar para casa, foi agredido com o lápis, que ficou cravado na cabeça.

“A escola, de imediato, chamou a ambulância, mas não me comunicou, não me ligou, não me avisou. Fui saber do ocorrido quando cheguei para buscar meu filho. E a escola também não entrou em contato comigo hoje, eu que fui até lá conversar com a diretora”, questionou a mulher.

Na conversa com a diretora, ela ficou sabendo que a mãe do colega é lutadora de artes marciais. “Quando ele estava no no hospital, o médico ficou chocado. Falou que tinha como uma criança ter tanta força.”

Estudante se recupera após agressão

Kaue ficará 10 dias em observação para acompanhar a cicatrização.

Como os médicos não encontraram a ponta do lápis, também observam uma eventual reação caso o material tenha ficado alojado na cabeça do estudante, o que demandaria uma remoção em centro cirúrgico.

Karoline registrou um boletim de ocorrência e foi informada que o agressor foi transferido de escola.

OMetrópolesprocurou a direção da escola municipal Mahatma Gandhi e aPrefeitura de Praia Grande, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. O espaço segue aberto.