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Polícia
17/05/2024 11:33:00
MS está entre os primeiros do País com a melhor taxa de alfabetização
Dos 79 municípios, a Capital tem o maior índice, seguida de Chapadão do Sul e de Três Lagoas

CGN/LD

Com a 7ª maior taxa de alfabetização, cresceu o número de sul-mato-grossenses que sabe ler e escrever. O Estado possui 2 milhões de pessoas com 15 anos ou mais alfabetizadas, porém 115 mil ainda são analfabetos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referente a 2022.

Conforme o Censo Demográfico, ao longo do anos houve uma tendência de aumento na taxa de alfabetização das pessoas com 15 anos ou mais. Em 1991, cerca de 83,2% da população do Estado era alfabetizada. Em 2000, era de 88,8%. Em 2010, essa taxa subiu para 92,3%. Em 2022, MS alcançou uma taxa de alfabetização de 94,6%, ficando na 7ª posição no ranking nacional. Santa Catarina lidera a lista com 97,3% , enquanto duas cidades do Nordeste, Piauí e Alagoas, aparecem nas últimas posições.

O estudo considera apenas os brasileiros com 15 anos ou mais, que é o recorte mais utilizado internacionalmente para aferir a taxa de alfabetização. O IBGE informou que os dados sobre a população entre 5 e 14 anos serão divulgados em outro momento.

De acordo com o levantamento, dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, Campo Grande tem a maior taxa de alfabetização (97,1%), seguida de Chapadão do Sul (96,77%) e de Três Lagoas (96,17%). A menor (84,0%) ficou com Tacuru, cidade com pouco mais de 11 mil habitantes.

O índice de analfabetismo permaneceu maior entre os mais velhos, de 65 anos ou mais. Já o grupo mais jovem de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de analfabetismo. Ao contrário do que foi observado no País, os homens têm taxa de alfabetização maior do que as mulheres em MS.

O analfabetismo entre os pretos, pardos e indígenas ainda é maior entre os brancos e os amarelos. Porém, o número de pessoas que não sabem ler nem escrever entre os indígenas melhorou, caiu 8%, segundo o estudo. Mesmo assim, conforme o levantamento, “a expansão educacional não beneficiou todos os grupos populacionais no mesmo ritmo”.