VERSÃO DE IMPRESSÃO
Polícia
18/09/2012 09:00:00
Mulher confessa ter matado filha e guardado corpo no armário
A dona de casa, que é mãe de outros oito filhos, afirmou a delegada que matou a criança que seria "filha da vergonha", pois o pai da menina é o seu padrasto.

Terra/LD

\n \n A dona de casa Silvana de Brito, 39 anos, recebeu voz de prisão\n depois de confessar para a polícia que matou a filha recém-nascida asfixiada e\n depois esconder o seu corpo dentro do guarda-roupa da família na última segunda-feira\n no Jardim Monte Verde, em Indaiatuba, interior de São Paulo. O crime teria\n ocorrido na madrugada de 10 de dezembro. O bebê estava envolto em sacolas\n plásticas dentro de uma caixa de papelão. A dona de casa, que é mãe de outros\n oito filhos, afirmou a delegada que matou a criança que seria "filha da\n vergonha", pois o pai da menina é o seu padrasto.\n \n De acordo com o depoimento da acusada, ela começou um caso com o\n padastro há cerca de um ano e engravidou. Ela contou que escondeu a gravidez da\n família e deu à luz sozinha. Segundo a delegada Rutthi Daniel de Souza, a\n mulher falou que introduziu os dedos na garganta do bebê para provocar o\n sufocamento. A dona de casa foi presa em flagrante e vai responder por\n ocultação de cadáver e homicídio doloso. Ela foi levada para a Cadeia Feminina\n de Paulínia, interior de São Paulo.\n \n Segundo a delegada, o caso foi registrado pelo ex-marido da mulher\n que já desconfiava de sua gravidez e foi quem encontrou o corpo do bebê. Ele\n visitava os quatro filhos que vivia com ela e suspeitou das manchas de sangue\n no quarto e no banheiro, além do mau cheiro que exalava do guarda-roupa. Ao\n vasculhar os cômodos da residência encontrou os restos mortais do recém-nascido\n e decidiu acionar a polícia.\n \n A acusada disse que foi ameaçada pelo padrasto assim que ele soube\n que estava grávida. Segundo ela, o homem dizia que iria matar pessoas de sua\n família se o caso viesse a ser revelado. A polícia abriu inquérito e deve ouvir\n os outros membros da família. A mulher foi detida em uma cela separada das\n demais presas. O corpo da criança recém-nascida deve passar por exame no\n Instituto Médico Legal. \n \n \n \n \n