Polícia
11/11/2013 09:00:00
Polícia investiga se Joaquim foi vítima de agressão ou negligência
Segundo fontes da Polícia Civil, como o padrasto é usuário de drogas, a polícia quer saber se o garoto foi agredido.
R7/LD
\n A polícia investiga se o meninonbsp;Joaquim Ponte Marques, de três\n anos, foi vítima de agressão ou negligência. Segundo fontes da Polícia Civil,\n como o padrasto é usuário de drogas, a polícia quer saber se o garoto foi\n agredido. Os policiais também investigam se ele poderia ter morrido por excesso\n ou falta de insulina. Joaquim tinha diabetes.\n \n A prisão temporária de 30 dias da mãe e do padrasto foi decretada no domingo\n (10). De acordo com Paulo Henrique Martins de Castro, delegado\n responsável pelo caso, o padrasto é o principal suspeito do crime.\n \n No entanto, a polícia não descarta a possibilidade de a mãe de Joaquim ter\n participação no desaparecimento e na morte do filho.nbsp;\n \n A polícia vai aprofundar e confrontar as provas para verificar se há e\n qual é a participação [dela].nbsp;\n \n O corpo de Joaquim foi encontrado por pescadores boiando no rio Pardo, em Barretos,\n no interior de São Paulo. Ele usava um pijama estampado idêntico ao descrito\n pela mãe e pelo padrasto no boletim de ocorrência, feito horas depois do\n desaparecimento da criança. Segundo os dois suspeitos, Joaquim sumiu de dentro do quarto\n durante a madrugada da última terça-feira (5), em Ribeirão\n Preto, também no interior do Estado. No mesmo cômodo, dormia uma criança de\n quatro meses, filha da mãe e do padrasto.nbsp;\n \n O pai de Joaquim, Arthur Paes, a mãe e o avô materno fizeram o\n reconhecimento do corpo de Joaquim, no Instituto Médico Legal de Barretos.\n Exames preliminares, feitos pelo IML, revelaram que a criança não morreu por\n afogamento, visto que não havia água nos pulmões. Um dos laudos apontou também\n que o menino já estava morto quando foi jogado no córrego que fica a poucos\n metros de distância da casa da família em Ribeirão Preto.nbsp;\n \n Depois da notícia da descoberta do corpo do garoto, a população se aglomerou\n na frente da casa da família. Para evitar agressões contra o padrasto do\n menino, a polícia interditou o quarteirão. Quase três horas depois, Guilherme\n Longo deixou\n a casa escoltado.\n \n Na frente da delegacia, a população aguardava a chegada da mãe de Joaquim.\n Uma mulher tentou agredir a mãe de Joaquim,nbsp;Natália Mingoni Ponte. O pai\n da criança, Arthur Paes, saiu da delegacia e pediu calma à população.\n \n O que vocês fizeram por mim e pelo meu filho, eu sou eternamente grato.\n Não tem ninguém aqui, ela não tá aqui nem ele. Só eu que estou aqui prestando\n depoimento. Então, eu peço que deixem a polícia trabalhar legal para resolver\n isso logo. nbsp;\n \n O corpo do menino está sendo velado em São Joaquim da Barra, uma cidade\n próxima a Ribeirão Preto. O enterro está previsto para as 14h.nbsp;